terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Como explicar para as crianças: Miséria

Nem sempre a pergunta da criança é cabeluda, mas deixa os pais confusos sobre o que responder. Há temas complicados de abordar e até as escolas, muitas vezes, se equivocam ao tentar esclarecer dúvidas. Papos difíceis devem começar em casa. Às vezes, de acordo com a curiosidade da criança. Algumas situações exigem prevenção. Outras vezes é melhor esperar que a criança pergunte. “Época certa não há. As muito pequenas dificilmente entenderão determinados assuntos. Se surgir a curiosidade, explique de acordo com o entendimento dela –que varia conforme a idade”, diz a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano. O mais importante é não fazer um discurso moralista, longo ou que desperte o preconceito nas crianças. Pais podem não perceber o quanto prejudicam os filhos ao transmitir julgamentos preconceituosos. E as respostas não devem ultrapassar o que as crianças querem saber. “A conversa deve ser clara, verdadeira e adaptada ao vocabulário infantil. E se os pais forem pegos de surpresa ou não souberem a resposta, podem dizer. Afinal, os adultos estão em constante aprendizado, também”, diz a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria. Fazer rodeios, protelar ou ficar inseguro só prejudica. “Isso deixa o filho ainda mais curioso e sem informações úteis para que se desenvolvam satisfatoriamente", de acordo com a psicóloga clínica Patrícia Spada, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). MISÉRIA Andar pelas ruas sem esbarrar com um pedinte é impossível. E esse é um tema que, desde pequenos, os filhos questionam. “Então, diga o que realmente acontece. Que são pessoas que se atrapalharam na vida por algum motivo, tiveram algum problema, como um trauma grande ou que se envolveram com drogas -que já faz um gancho para outro assunto”, de acordo com a psicóloga Ana Cássia Maturano. Mas lembre-se que usar palavras de acordo com a idade da criança e seu entendimento, sem ameaçar a criança de que se ela não estudar poderá ter o mesmo destino. E nada de depreciar os pedintes, que devem ser respeitados como todas as outas pessoas. Fonte: Fonte: http://estilo.uol.com.br/

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