quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Como explicar para as crianças: Deficiência Física

Nem sempre a pergunta da criança é cabeluda, mas deixa os pais confusos sobre o que responder. Há temas complicados de abordar e até as escolas, muitas vezes, se equivocam ao tentar esclarecer dúvidas. Papos difíceis devem começar em casa. Às vezes, de acordo com a curiosidade da criança. Algumas situações exigem prevenção. Outras vezes é melhor esperar que a criança pergunte. “Época certa não há. As muito pequenas dificilmente entenderão determinados assuntos. Se surgir a curiosidade, explique de acordo com o entendimento dela –que varia conforme a idade”, diz a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano. O mais importante é não fazer um discurso moralista, longo ou que desperte o preconceito nas crianças. Pais podem não perceber o quanto prejudicam os filhos ao transmitir julgamentos preconceituosos. E as respostas não devem ultrapassar o que as crianças querem saber. “A conversa deve ser clara, verdadeira e adaptada ao vocabulário infantil. E se os pais forem pegos de surpresa ou não souberem a resposta, podem dizer. Afinal, os adultos estão em constante aprendizado, também”, diz a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria. Fazer rodeios, protelar ou ficar inseguro só prejudica. “Isso deixa o filho ainda mais curioso e sem informações úteis para que se desenvolvam satisfatoriamente", de acordo com a psicóloga clínica Patrícia Spada, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). DEFICIÊNCIA FÍSICA Para explicar que existem adultos e crianças com deficiências físicas ou mentais, o ideal é esperar a criança perguntar. Quando o assunto surgir, diga que é uma condição física ou psíquica da pessoa, mas que isso não a faz diferente das outras. Ensine, também, que essas pessoas, muitas vezes, precisam de colaboração, como ter a preferência em uma fila, por exemplo. "Nas conversas, é preciso ter consciência de suas crenças a respeito de tudo, pois são elas que serão transmitidas. Cuide dos seus pensamentos, pois, na hora de conversar, será do ponto de vista do adulto que a criança receberá as primeiras informações sobre temas tão importantes”, segundo Daniella Freixo de Faria, psicóloga. Fonte: Fonte: http://estilo.uol.com.br/

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