Nem sempre a pergunta da criança é cabeluda, mas deixa os pais confusos sobre o que responder. Há temas complicados de abordar e até as escolas, muitas vezes, se equivocam ao tentar esclarecer dúvidas. Papos difíceis devem começar em casa. Às vezes, de acordo com a curiosidade da criança. Algumas situações exigem prevenção. Outras vezes é melhor esperar que a criança pergunte. “Época certa não há. As muito pequenas dificilmente entenderão determinados assuntos. Se surgir a curiosidade, explique de acordo com o entendimento dela –que varia conforme a idade”, diz a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano.
O mais importante é não fazer um discurso moralista, longo ou que desperte o preconceito nas crianças. Pais podem não perceber o quanto prejudicam os filhos ao transmitir julgamentos preconceituosos. E as respostas não devem ultrapassar o que as crianças querem saber. “A conversa deve ser clara, verdadeira e adaptada ao vocabulário infantil. E se os pais forem pegos de surpresa ou não souberem a resposta, podem dizer. Afinal, os adultos estão em constante aprendizado, também”, diz a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria.
Fazer rodeios, protelar ou ficar inseguro só prejudica. “Isso deixa o filho ainda mais curioso e sem informações úteis para que se desenvolvam satisfatoriamente", de acordo com a psicóloga clínica Patrícia Spada, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
MORTE
Mais cedo, com um animal de estimação que morre, ou mais tarde, com a morte de um familiar, o assunto vem à tona. “Acho que é mais difícil para os adultos do que para as crianças. Toda família passa por isso e os pequenos devem fazer parte do momento de luto”, explica Ana Cássia Maturano. E se surgirem curiosidades sobre o que acontece com o morto, nada de inventar historinhas sobre dormir ou dizer que a pessoa foi para um lugar lindo e maravilhoso. O primeiro gera medo de dormir; o segundo torna a morte atrativa. “A formação religiosa das pessoas ajuda muito a dar uma explicação. Todos acreditam em algo, embora ninguém saiba o que acontece. O melhor, portanto, é passar essa ideia, mas sem exageros", diz a psicóloga.
Fonte: Fonte: http://estilo.uol.com.br/
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