Uma noite, Adam Mansbach tentava fazer a filha, Vivien, então com dois anos, dormir. Ele tentou de tudo, mas a menina só queria saber de ficar acordada. Até que, sem saber mais o que fazer, postou no Facebook uma piada sobre assunto, o que gerou tantos comentários de seus amigos que ele decidiu escrever um livro. O resultado foi o bem-humorado “Go the Fuck to Sleep”, que ganhou o primeiro lugar na lista dos mais procurados no site Amazon.com e, no Brasil, foi publicado pela Editora Sextante com o título “Vai dormir, p*##@rra”.
O livro, que aparenta ser uma obra infantojuvenil, na verdade é voltado para os pais e faz o leitor rir com versos como “O gato se aconchega na gatinha, a ovelha no cordeiro, o filhote na cachorra. Você está confortável na caminha. Então, por favor, vai dormir, p*##@”. Longe de ser algo que aconteceu apenas com Mansbach – o que é uma prova do sucesso da obra -, a dificuldade em fazer os filhos dormirem é uma das queixas mais comuns entre os pais.
Além de uma boa dose de paciência, os especialistas destacam a rotina como o principal para facilitar a hora do sono. E o hábito pode começar desde os primeiros meses de vida da criança. “Mesmo que durmam muito, cerca de 20 horas por dia, os bebês devem se adaptar, aos poucos, aos ciclos do dia e da noite. Deixe os ambientes mais claros e mais escuros, de acordo com a hora do sono”, explica a pediatra Alessandra Cavalcante Fernandes, do Hospital São Luiz. Conforme crescem, e as horas de sono diminuem, o importante é preservar a calmaria perto da hora de ir para a cama. Dê o jantar de duas a três horas antes, evite brincadeiras muito agitadas (assim como games e computador). “Também vale colocar uma música calma, ler histórias e não dar às crianças bebidas que possam conter cafeína, como alguns tipos de chá”, diz a pediatra Cristina Abud de Almeida, do Hospital São Camilo. Ela também recomenda que, mesmo durante as férias e os fins de semana, deve-se tentar preservar ao máximo a rotina.
Entender a mudança nas necessidades de sono dos filhos também é fundamental. Mesmo que já tenha deixado as mamadas noturnas, os bebês ainda podem acordar de madrugada por volta de 1 ano de idade. “Dê um beijo de boa noite para fazê-la entender que é hora de dormir. Um objeto de transição também pode ajudar”, afirma Cristina. Na fase pré-escolar, é comum diminuir a quantidade da soneca durante o dia – o que também pode colaborar para um sono melhor durante a noite. “Se dormir muito durante o dia, a criança vai ter mais dificuldade para pegar no sono mais tarde”, afirma a pediatra. Portanto, fique de olho nos hábitos do seu filho. E enquanto ele ainda tiver medo do escuro, o ideal é deixar uma luz acesa por perto – seja no corredor ou um abajur mais leve no quarto.
BENEFÍCIOS DO SONO
Mesmo que pareça uma “batalha” difícil de ser vencida, é importante cuidar da qualidade do sono de seu filho.
“Enquanto a criança dorme, é liberado o hormônio do crescimento e, além disso, para um bom desempenho escolar e boa saúde, a criança precisa estar descansada”, diz Alessandra Cavalcante Fernandes, pediatra do Hospital São Luiz.
DORMIR NA CAMA DOS PAIS, PODE?
Não vale deixar fazer dessa alternativa um hábito. “Quanto mais os pais postergarem a decisão de levar a criança para o quarto dela, mais difícil vai ser mudar isso depois. Vale ficar por perto do filho, na cama dele, até que durma. E dizer que vai estar sempre por perto”, diz Cristina Abud de Almeida, pediatra do Hospital São Camilo
Fonte: http://estilo.uol.com.br/comportamento/
O livro, que aparenta ser uma obra infantojuvenil, na verdade é voltado para os pais e faz o leitor rir com versos como “O gato se aconchega na gatinha, a ovelha no cordeiro, o filhote na cachorra. Você está confortável na caminha. Então, por favor, vai dormir, p*##@”. Longe de ser algo que aconteceu apenas com Mansbach – o que é uma prova do sucesso da obra -, a dificuldade em fazer os filhos dormirem é uma das queixas mais comuns entre os pais.
Além de uma boa dose de paciência, os especialistas destacam a rotina como o principal para facilitar a hora do sono. E o hábito pode começar desde os primeiros meses de vida da criança. “Mesmo que durmam muito, cerca de 20 horas por dia, os bebês devem se adaptar, aos poucos, aos ciclos do dia e da noite. Deixe os ambientes mais claros e mais escuros, de acordo com a hora do sono”, explica a pediatra Alessandra Cavalcante Fernandes, do Hospital São Luiz. Conforme crescem, e as horas de sono diminuem, o importante é preservar a calmaria perto da hora de ir para a cama. Dê o jantar de duas a três horas antes, evite brincadeiras muito agitadas (assim como games e computador). “Também vale colocar uma música calma, ler histórias e não dar às crianças bebidas que possam conter cafeína, como alguns tipos de chá”, diz a pediatra Cristina Abud de Almeida, do Hospital São Camilo. Ela também recomenda que, mesmo durante as férias e os fins de semana, deve-se tentar preservar ao máximo a rotina.
Entender a mudança nas necessidades de sono dos filhos também é fundamental. Mesmo que já tenha deixado as mamadas noturnas, os bebês ainda podem acordar de madrugada por volta de 1 ano de idade. “Dê um beijo de boa noite para fazê-la entender que é hora de dormir. Um objeto de transição também pode ajudar”, afirma Cristina. Na fase pré-escolar, é comum diminuir a quantidade da soneca durante o dia – o que também pode colaborar para um sono melhor durante a noite. “Se dormir muito durante o dia, a criança vai ter mais dificuldade para pegar no sono mais tarde”, afirma a pediatra. Portanto, fique de olho nos hábitos do seu filho. E enquanto ele ainda tiver medo do escuro, o ideal é deixar uma luz acesa por perto – seja no corredor ou um abajur mais leve no quarto.
BENEFÍCIOS DO SONO
Mesmo que pareça uma “batalha” difícil de ser vencida, é importante cuidar da qualidade do sono de seu filho.
“Enquanto a criança dorme, é liberado o hormônio do crescimento e, além disso, para um bom desempenho escolar e boa saúde, a criança precisa estar descansada”, diz Alessandra Cavalcante Fernandes, pediatra do Hospital São Luiz.
DORMIR NA CAMA DOS PAIS, PODE?
Não vale deixar fazer dessa alternativa um hábito. “Quanto mais os pais postergarem a decisão de levar a criança para o quarto dela, mais difícil vai ser mudar isso depois. Vale ficar por perto do filho, na cama dele, até que durma. E dizer que vai estar sempre por perto”, diz Cristina Abud de Almeida, pediatra do Hospital São Camilo
Fonte: http://estilo.uol.com.br/comportamento/
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