O amigo imaginário, também conhecido como invisível ou secreto, é um velho conhecido do universo infantil. Tanto que serviu de inspiração para uma série de desenhos animados, como Mansão Foster para Amigos Imaginários. Os personagens da telinha não são novidade para muitos pais, que estão acostumados a encontrar o filho conversando sozinho. E, quando perguntam com quem ele está falando, a resposta é objetiva: "Com meu amigo, é claro!".
Um estudo realizado pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, mostrou que 30% das crianças na idade pré-escolar, de 3 a 7 anos, têm companheiros criados pela imaginação. Acredita-se que essa fase é natural e faz parte do desenvolvimento infantil. "Esses seres funcionam como muletas para elas entrarem no mundo da realidade. Algumas criam e dão características que gostariam de ter. Outras transferem para o amigo os medos que não conseguem enfrentar", explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Compreenda
A amizade fictícia surge sempre de uma necessidade interior das crianças. Elas dão vida a personagens que ganham forma e nome. São inventados para suprir, às vezes, uma falha emocional que pode ser precedida por um sentimento de falta ou insegurança.
Mas é o seu filho que deve escolher o momento de despedida desses amigos. Maria Irene recomenda que os pais não interrompam o processo de criação dos pequenos. Ao contrário, o amigo imaginário pode ser uma resposta para certas atitudes da criança. "Ouvindo as conversas do filho com o amigo, é possível descobrir quais são seus medos, suas vontades", explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf. Apenas preste atenção na personalidade desse companheiro e quanto ele influencia o comportamento do seu filho. Se for saudável, não há problemas. Do contrário, é melhor procurar a orientação de um psicólogo. O mesmo vale se a criança, depois dos 7 anos, não abandonou o amigo. "É um alerta de que ela pode estar substituindo a realidade pelo imaginário", explica Maria Irene. Ela também diz que é importante ficar atenta em como está o desenvolvimento da criança fora do círculo familiar, saber se tem amigos, se tem problemas para se relacionar.
Enquanto o amigo imaginário fizer bem para seu filho, deixe que eles se divirtam. "A ausência de imaginação deve, sim, preocupar. O excesso, não", lembra a psicopedagoga.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com
Um estudo realizado pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, mostrou que 30% das crianças na idade pré-escolar, de 3 a 7 anos, têm companheiros criados pela imaginação. Acredita-se que essa fase é natural e faz parte do desenvolvimento infantil. "Esses seres funcionam como muletas para elas entrarem no mundo da realidade. Algumas criam e dão características que gostariam de ter. Outras transferem para o amigo os medos que não conseguem enfrentar", explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Compreenda
A amizade fictícia surge sempre de uma necessidade interior das crianças. Elas dão vida a personagens que ganham forma e nome. São inventados para suprir, às vezes, uma falha emocional que pode ser precedida por um sentimento de falta ou insegurança.
Mas é o seu filho que deve escolher o momento de despedida desses amigos. Maria Irene recomenda que os pais não interrompam o processo de criação dos pequenos. Ao contrário, o amigo imaginário pode ser uma resposta para certas atitudes da criança. "Ouvindo as conversas do filho com o amigo, é possível descobrir quais são seus medos, suas vontades", explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf. Apenas preste atenção na personalidade desse companheiro e quanto ele influencia o comportamento do seu filho. Se for saudável, não há problemas. Do contrário, é melhor procurar a orientação de um psicólogo. O mesmo vale se a criança, depois dos 7 anos, não abandonou o amigo. "É um alerta de que ela pode estar substituindo a realidade pelo imaginário", explica Maria Irene. Ela também diz que é importante ficar atenta em como está o desenvolvimento da criança fora do círculo familiar, saber se tem amigos, se tem problemas para se relacionar.
Enquanto o amigo imaginário fizer bem para seu filho, deixe que eles se divirtam. "A ausência de imaginação deve, sim, preocupar. O excesso, não", lembra a psicopedagoga.
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