Segundo reportagens do Jornal Hoje - Rede Globo
Com o foco na educação do país, a Câmera do JH deste mês mostra o sacrifício de milhares de alunos para chegar à escola e a situação em que elas se encontram. Para isso, os repórteres do JH passaram uma semana dentro de alguns colégios.
Para ter aula, alguns alunos andam uma hora a pé e outros viajam até três horas de barco, cortando os rios da Amazônia. Apesar do cenário deslumbrante, atravessar o Rio Solimões todos os dias é cansativo. O trajeto é feito por mais de 20 mil alunos. “A viagem é longa, cansativa, duas horas, certinho”, conta o piloto do barco.
A jornada diária dos irmãos Daniel e Priscila é um exemplo comum na região. Eles estudam no período da tarde, mas começam a se preparar pela manhã. Almoçam às 9h30 e pegam a canoa, que atravessa o rio de forma precária.
Dificuldade também para chegar à sala de aula, nas zonas rurais. Às seis e meia da manhã crianças percorrem cinco quilômetros por estradas de terra em Gararu, no sertão de Sergipe. Flagrantes também mostram, as péssimas condições do transporte improvisado e arriscado.
Nossos repórteres passaram mais de 30 horas dentro da sala de aula, na periferia de Belém, no bairro da Cabanagem.Na escola estadual Cristo Redentor, as janelas não têm vidro e quando chove a sala de aula começa a ficar inundada.
O que nossos repórteres registraram se repete Brasil afora: a falta de estrutura e uma perseverança extraordinária de professores e alunos.
Outro tema que o quadro mostra é a relação professor/aluno, que tem motivado até boletins de ocorrência. Os professores se queixam de agressões e ameaças. "Lá fora eles dizem assim: ‘eu vou te matar’, a diretora já foi ameaçada, a vice já foi assaltada", conta uma professora.
Pesquisas revelam que as agressões físicas e verbais dos estudantes têm motivado professores a pedir ajuda à polícia para continuar dando aula. O Ministério da Educação mantém programas de prevenção à violência em parceria com os ministérios da Saúde e da Justiça. Um deles, o "Escola que Protege" prioriza as escolas públicas de cidades com os maiores índices de abandono, violência doméstica, exploração sexual e trabalho infantil.
A agressividade física e o assédio moral também se espalham pelas redes sociais. Adolescentes publicam mensagens de lamento por perderem brigas e outros divulgam vídeos das agressões. A escola muitas vezes serve como mediadora destas situações, e os pais se preocupam com os filhos que recebem ameaças de colegas.
Flagrantes registrados por nossa equipe, levantam outra questão: como reduzir a violência e evitar o consumo de álcool e drogas nas escolas?
Uma sequência de imagens mostram estudantes consumindo e vendendo drogas na porta das escolas. O tráfico é feito nos horários de maior movimentação de alunos.
Abril termina com imagens fortes feitas pela Câmera do JH nas escolas públicas do país. Durante o mês inteiro, nossos repórteres flagraram problemas de infra-estrutura, tráfico de drogas na porta dos colégios e brigas entre alunos e professores.
Veja os videos no link abaixo:
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/04/camera-do-jh-mostra-em-abril-os-desafios-do-ensino-publico-no-brasil.html
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