terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cuide da saúde do seu filho na volta às aulas

Em muitas escolas as aulas já começaram, mas em outras as férias escolares estão chegando ao fim e os pais já estão envolvidos nos preparativos de volta às aulas de seus filhos. No entanto, mais do que se preocupar com o material escolar e o uniforme, é importante lembrar de alguns cuidados essenciais com a saúde para que nada atrapalhe o aprendizado das crianças na escola. Fique alerta quanto a possíveis dificuldades em enxergar ou ouvir, além de deixar a carteira de vacinação dos pequenos em dia. Dentre os problemas de saúde, a dificuldade em enxergar é logo percebida por professores. "Problema de visão é o que acontece com mais frequência. É aquela criança que senta distante da lousa, troca letras, faz força para ler livro ou gibi, sente dor de cabeça, entre outros sintomas", esclarece Renata Souza Leite, pedagoga e vice-diretora geral do Colégio Fênix Santa Paula. "Cansaço mental é o primeiro sintoma possível de ser notado pelo professor. Isso porque a criança tem de redobrar o esforço para atuar com tal cognição. Em seguida, vem a dispersão gerada pelo esforço excessivo, despendido num curto espaço de tempo. A cada faixa etária, o indivíduo é capaz de internalizar um conteúdo novo por um tempo determinado. O professor, de certa forma, sacrifica o aluno exigindo que ele acompanhe o ritmo do grupo, quando ele não consegue porque esgotou-se antes dos outros. Esse sintoma pode ser uma das respostas a ser percebidas pelo professor", explica Eloísa Lima, psicopedagoga e mestre em neolinguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mas há alguns casos em que, mesmo sem sintomas, a criança possui problema refrativo de visão, como miopia, astigmatismo ou hipermetropia. "Na infância conseguimos ainda interferir no desenvolvimento visual e reverter alguns problemas que tardiamente seriam impossíveis de corrigir. Caso os estudos se iniciem sem avaliação oftalmológica, a criança pode apresentar dificuldade de aprendizado e queda no rendimento escolar", alerta Robson Marciano, oftalmopediatra do Hospital Oftalmológico Pacini. "Crianças com problemas refrativos geralmente não acompanham o rendimento da turma, têm baixa autoestima e não se sentem estimuladas a estudar. Diferentemente dos adultos, a criança não associa o problema de visão à queda de rendimento. Para ela, há uma própria incapacidade de aprendizado", afirma Robson. Há outros sintomas que alertam para os problemas de visão de uma criança. "Dor de cabeça, sobretudo na região frontal, aproximar muito os objetos, apertar os olhos para enxergar melhor e queda ou piora no rendimento escolar", ressalta o oftalmopediatra. Continuação: Problemas de Audição Fonte: http://bbel.uol.com.br

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