Além de enxergar bem, o aluno ainda precisa ouvir com clareza o que o professor fala na sala de aula, do contrário ele pode apresentar dificuldades no aprendizado nessa volta às aulas. A preocupação com a audição deve ser redobrada hoje em dia, principalmente porque as crianças estão cada vez mais expostas a ruídos que podem ser prejudiciais, como celulares e aparelhos de música.
"Muitos dos casos de crianças com distúrbios de aprendizagem podem apresentar essa alteração pelo fato de não ouvirem bem. Para que desenvolva a fala e mantenha a atenção, especialmente em sala de aula, ela deve ouvir bem. A audição é tão importante quanto a visão para o aprendizado. Talvez até mais que isso, uma vez que dependemos desse sentido para desenvolvermos nossas habilidades de linguagem, que viabilizam a construção do aprendizado e da comunicação. A perda auditiva pode ser uma alteração mais frequente do que imaginamos, uma vez que existem diferentes graus e formas de comprometimento", avisa Talita Donini, fonoaudióloga da Phonak.
Muitas vezes, os especialistas detectam uma alteração leve na audição do aluno durante a fase de alfabetização, pois ele apresenta dificuldade em aprender os fonemas ou então porque faz trocas na escrita e na fala. "Uma alteração na audição, por mais leve que seja, interfere no acesso ao mundo dos sons e atrapalha a criança no entendimento daquilo que é dito pelo professor. Além disso, o ambiente escolar é um local onde a voz do professor durante a aula compete com outros ruídos. Isso atrapalha a atenção e o acesso à informação pela criança que possui uma audição normal, e piora para aquelas com problemas para ouvir. Fica difícil para que ela aprenda e apresente um bom desempenho escolar", alerta a fonoaudióloga.
Para que os pais percebam problemas auditivos em seus filhos, é importante estar atento. "Uma boa dica é observar o comportamento da criança. Dependendo da idade, esperamos algumas reações para o som. Por exemplo, quando bebê, observar se ele se assusta com som forte, se localiza o som, se procura pelas vozes familiares, sorri e vai mudando a maneira como interage através dos sons sem sentido que produz conforme cresce. Ao final do primeiro ano, esperamos que a criança fale algumas palavras e tenha intenção comunicativa. Em caso de uma alteração de fala ou um atraso no desenvolvimento da fala, a audição deve ser investigada, a fim de eliminar uma possível alteração", explica Talita.
"Já na fase escolar, dificuldades na escrita, troca de fonemas e alterações de fala podem ser sinais de comprometimento da audição. Além disso, irritação, falta de atenção, apatia e hiperatividade também são sinais de uma possível alteração auditiva", informa a especialista.
Continuação: Vacina em dia
Fonte: http://bbel.uol.com.br
"Muitos dos casos de crianças com distúrbios de aprendizagem podem apresentar essa alteração pelo fato de não ouvirem bem. Para que desenvolva a fala e mantenha a atenção, especialmente em sala de aula, ela deve ouvir bem. A audição é tão importante quanto a visão para o aprendizado. Talvez até mais que isso, uma vez que dependemos desse sentido para desenvolvermos nossas habilidades de linguagem, que viabilizam a construção do aprendizado e da comunicação. A perda auditiva pode ser uma alteração mais frequente do que imaginamos, uma vez que existem diferentes graus e formas de comprometimento", avisa Talita Donini, fonoaudióloga da Phonak.
Muitas vezes, os especialistas detectam uma alteração leve na audição do aluno durante a fase de alfabetização, pois ele apresenta dificuldade em aprender os fonemas ou então porque faz trocas na escrita e na fala. "Uma alteração na audição, por mais leve que seja, interfere no acesso ao mundo dos sons e atrapalha a criança no entendimento daquilo que é dito pelo professor. Além disso, o ambiente escolar é um local onde a voz do professor durante a aula compete com outros ruídos. Isso atrapalha a atenção e o acesso à informação pela criança que possui uma audição normal, e piora para aquelas com problemas para ouvir. Fica difícil para que ela aprenda e apresente um bom desempenho escolar", alerta a fonoaudióloga.
Para que os pais percebam problemas auditivos em seus filhos, é importante estar atento. "Uma boa dica é observar o comportamento da criança. Dependendo da idade, esperamos algumas reações para o som. Por exemplo, quando bebê, observar se ele se assusta com som forte, se localiza o som, se procura pelas vozes familiares, sorri e vai mudando a maneira como interage através dos sons sem sentido que produz conforme cresce. Ao final do primeiro ano, esperamos que a criança fale algumas palavras e tenha intenção comunicativa. Em caso de uma alteração de fala ou um atraso no desenvolvimento da fala, a audição deve ser investigada, a fim de eliminar uma possível alteração", explica Talita.
"Já na fase escolar, dificuldades na escrita, troca de fonemas e alterações de fala podem ser sinais de comprometimento da audição. Além disso, irritação, falta de atenção, apatia e hiperatividade também são sinais de uma possível alteração auditiva", informa a especialista.
Continuação: Vacina em dia
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