terça-feira, 20 de setembro de 2011

Trabalhando com o filme: Carlota Joaquina - A Princesa do Brasil

Introdução Fugindo de Napoleão Bonaparte, a corte portuguesa semudou para o Rio de Janeiro em 1808, trazendoconsigodona Carlota Joaquina de Bourbon, esposa de dom João VI e princesa do Brasil. A infanta espanhola éretratada desde osseus 10 anos, quando teve seu casamento arranjado. Para o professor Juliano Custódio Sobrinho, da Universidade Nove de Julho (Uninove), o filme de Carla Camurati serve paramostrar como o cinema e a historiografia são diferentes."O rei de Portugal é retratado como incapaz, caricato e semeducação, mas a historiografia diz o contrário. Ele era letrado,culto, ilustrado e soube negociar com Napoleão." Objetivo Fazer a contraposição entre a historiografia do Brasil Colônia e o cinema que o retrata, compreendendo que essa linguagem não tem compromisso com a fidelidade histórica. Conteúdo Historiografia do Brasil Colônia. Trechos selecionados As cenas que mostram os jantares de dom João XVI e Carlota Joaquina e seus modos caricatos à mesa (cena 1 - 32m17s a 37m51s; cena 2 - 51m29s a 53m07s), e a cena da partida da família real do Rio de Janeiro (1h:02m:25s a 1h:03m:40s). O filme tem cenas fortes para essa faixa etária, portanto é essencial selecionar apenas cenas específicas. Atividade Após exibir os trechos indicados, organize um debate entre os alunos para que discutam a forma caricatural como os personagens dom João XVI e Carlota Joaquina foram descritos. Leve para a sala algumas imagens históricas de ambos para que os alunos possam compará-las com a maneira como aparecem no filme. É essencial colocar para os alunos que o filme tinha o objetivo de caricaturar os personagens de modo a transformar-se em comédia, e que esse é um expediente válido na ficção. Avaliação Escrever um pequeno texto contando o que acharam dos personagens retratados no filme, comparando com o que foi dito pelo professor quando apresentou esse período da história do Brasil e procurando ver o que há em comum e o que há de diferente. Fonte: Revista Nova Escola

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