A formação educacional dos filhos, principalmente no que se refere à questão de seguir regras e limites impostos pelos pais, têm sido alvo de preocupação por grande parte desses, em virtude das crianças de hoje se apresentarem cada vez mais indisciplinadas e difíceis de lidar.
Perante as dificuldades apresentadas, os pais estão sempre em busca da melhor forma de educar, porém surgem dúvidas constantes de como proceder.
Na verdade, a necessidade de ser mais rígido na educação dos filhos está se tornando uma conduta normal em conseqüência dos inúmeros malefícios que a sociedade vem apresentando.
É fundamental que os pais ou os responsáveis pela formação educacional de um indivíduo, em especial a criança, comece a discipliná-la em casa, sendo a escola responsável por acrescentar valores.
Essa é uma questão importante a ser refletida, em função de muitos pais estarem confundindo o papel da escola quanto à educação do filho, muitas vezes invertendo os papéis, até mesmo devido a correria do dia-a-dia em busca de oferecer melhores condições para a família e automaticamente tornando-se ausente no ambiente familiar.
Considerando que nenhuma pessoa é educada de uma hora para outra, sendo a formação educacional um processo contínuo, alguns requisitos são fundamentais, sendo esses colocados com cautela de acordo com a necessidade de cada um:
• OBJETIVOS: ter consciência que as atitudes que serão tomadas serão com a intenção de educar a criança e, conseqüentemente, propiciar uma relação harmoniosa no ambiente familiar.
• CONHECIMENTO: os pais que possuem crianças acima de 2 anos de idade poderão passar por situações nas quais seu filho irá testá-lo e contestá-lo (birra, choro, esperneio, etc.) constantemente, com a intenção de não cumprir o que foi colocado.
• PACIÊNCIA: ponto de partida inicial para ter bons resultados.
• SACRIFÍCIO: ter em mente que educar exige sacrifício por parte de todos que estão envolvidos, mas principalmente de quem assume o papel de educador.
• ACORDO: é obrigatório que os pais estejam de acordo com as decisões e opiniões colocadas, de forma que jamais um retire a autonomia do outro, tirando a autonomia e mudando as regras. Tal conduta evita que a criança venha a confundir qual a melhor forma de agir, bem como perceber diante da incoerência do que é colocado pelos pais (proibições, explicações, regras, permissões...).
• FIRMEZA: a partir do momento que impor algo, deve sustentá-lo, criando o hábito de firmeza, construindo a segurança da criança.
• PERSEVERANÇA: adquirida na relação cotidiana é fundamental para que alcancem bons resultados.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://brasilesco.la/e334
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