sexta-feira, 13 de abril de 2012

O que é Agressividade Infantil?

É comum os pais perceberem comportamentos agressivos em seus filhos. Morder, xingar, chutar, empurrar e gritar são alguns atos que preocupam os adultos. "Qualquer manifestação que remeta a violência, comportamentos rudes ou desvios de conduta pode ser considerada agressiva. Afinal, tais atitudes geram dor, constrangimento e mal-estar", afirma o psicólogo Odair J. Comin. "Os pequenos têm dificuldades para se expressar e lidar com emoções. Quando se sentem contrariados ou frustrados podem acabar batendo como forma de expressão", esclarece a psicopedagoga Cristiane Ferreira. "Em geral, as crianças de um até três anos podem ser mais agressivas porque o aparelho para pensar ainda está em formação e é primitivo. Além disso, elas não conhecem outros meios de conseguirem o que desejam ou rechaçarem o que as incomoda, só agredindo fisicamente ou berrando para demonstrarem", explica a psicoterapeuta Léa Michaan. "A incidência maior de agressividade acontece na medida em que seu filho interage com outras crianças na fase escolar e se estende caso a agressividade não seja trabalhada", alerta Odair. A agressividade infantil pode ter vários motivos, tais como chamar a atenção das pessoas, fazer birra e nervosismo por alguma frustração. Para saber o real motivo, é importante observar sempre o comportamento dos pequenos. "Basta olhar para a criança, se colocar no lugar dela e ser solidário. Outra forma de compreendê-la é conversando. Talvez ela ainda não saiba colocar em palavras, então os pais podem ajudá-la falando as suas hipóteses até a criança encontrar alívio ao ver que você a compreendeu e traduziu em palavras aquilo que emocionalmente a perturbava", recomenda Léa. "Mas a agressividade é algo comum no ser humano e será preocupante quando estiver em excesso, prejudicando seu filho e quem estiver em volta dele. Se um dia a criança mordeu outra na escola, isso não deve ser motivo de preocupação, a menos que seja constante e dure por muito tempo. Há casos em que é preciso a ajuda de um psicólogo", adverte Cristiane. "É preciso estabelecer uma comunicação com seu filho. Busque compreender seus motivos e direcione tal frustração com comportamentos saudáveis. Incentive a criança a falar aos pais ou a um adulto o que está acontecendo e expressar seu desejo sem necessidade de agressão ou comportamentos exagerados", ressalta Odair. Continuação no próximo post. Fonte: http://bbel.uol.com.br/filhos

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