Durante um conflito meninos tendem a apoiar os fortes; meninas costumam socorrer os frágeis.
Ao contrário dos adultos, as crianças têm uma capacidade natural de se reconciliar após uma disputa, contanto que façam parte do mesmo grupo. É o que afirma uma pesquisa realizada por um grupo de antropólogos da Academia Russa de Ciências, coordenada por Marina Butovskaya, em que foi estudado o comportamento das crianças de 6 anos, em média. Segundo o estudo, é raríssimo que antes da adolescência se formem inimizades estáveis se os pequenos compartilham o mesmo território – classe, time de futebol ou o pátio do prédio onde vivem. Elas costumam reatar a amizade espontaneamente, sem carregar consigo rancores ou ressentimentos. E se um adulto fizer uma intervenção as coisas podem piorar, porque os protagonistas da briga sentem que ela foi mais grave do que realmente é, já que despertou a atenção de alguém “grande”. Pesquisadores russos também descobriram uma diferença interessante entre meninos e meninas: os primeiros tendem a elevar o próprio status no grupo dando razão ao mais forte; já as meninas se preocupam mais em reconciliar os adversários e ajudam os mais fragilizados. Após os 6 anos as crianças começam a absorver os modelos culturais dos adultos, por isso não é estranho notar essas diferenças, principalmente em uma sociedade como a russa, na qual os homens são machistas e as mulheres, particularmente dispostas a prestar solidariedade.
Fonte: http://www.uol.com.br/vivermente/
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