terça-feira, 19 de julho de 2011

DIVERSIDADE CULTURAL EM SALA DE AULA

Cultura é todo o conjunto de atitudes, costumes e crenças; caracterizados a um grupo que o distingue dos outros, também de certa forma é o reflexo do que existe na sociedade, uma experiência acumulada pela aprendizagem e que é transmissível de geração em geração. Todos as pessoas possuem um jeito de sentir, pensar e agir de sociedades e comunidades, ou seja, todas as pessoas possuem cultura.
As diferenças não são isoladas, portanto não é algo exclusivo das escolas, mas também da comunidade e das famílias. A sociedade é quem diferencia algo, portanto logo a escola também o fará. Infelizmente é algo tão amplo e profundo que quase caracteriza a nossa cultura, pois as crenças e valores são passados pela prática do dia-a-dia.
A criança que tem uma cultura diferente daquela geralmente encontrada no ambiente escolar pode chegar a sofrer descriminação, sendo rotulada, ou seja, o “rótulo” atribuído a ela repercute de forma negativa em sua vida, pois reforça apenas o que ela não é capaz de fazer; mexendo com sua auto-estima e a desencorajando, desestimulando, desanimando ainda mais a aprender, prejudicando gravemente seu desempenho escolar. Portanto os professores como mediadores do conhecimento, juntamente com a Escola, se tornam facilitadores do processo ensino – aprendizagem e precisam trabalhar as diferenças.
O currículo é um instrumento político que se vincula à ideologia, à estrutura social, à cultura e ao poder, é social e culturalmente definido, refletindo uma concepção de mundo, de sociedade e de educação, implicando relações de poder, sendo o centro da ação educativa. Deve transmitir o legado histórico e social, adquirindo assim um saber cultural da sociedade fundamental no seu papel social. Sendo assim entendido como tudo o que se passa na escola de educativo, porque tudo é currículo se for educativo.
A cultura é o conteúdo da educação, e currículo é a opção realizada dentro dessa cultura. Uma escola democrática se constituirá apartir do desenvolvimento de consciências críticas quanto aos processos de imposição de culturas e visões de mundo; da convivência entre identidades culturais e sociais múltiplas. As teorias críticas nos informam que a escola tem sido um lugar de subordinação e reprodução da cultura da classe dominante, mas por trás das nossas diferenças, há a mesma humanidade.
Propõe-se, então, a teorizar sobre as concepções de diferença e de identidade, bem como a analisar as implicações dessas concepções para o currículo. Por fim, identidade e diferença ligam-se a estruturas discursivas, a sistemas de representação e a relações de poder.



(Trabalho de faculdade, entregue no dia 13/08/2010)

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