A depressão parental pode ter efeitos negativos nas crianças também e, com base nesses dados, publicados no periódico Archives of Paediatrics & Adolescent Medicine, os pesquisadores apontam a necessidade de acompanhamento médico não só para as mães como também para os pais, que se mostraram um novo grupo de risco para o problema.
O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade College London, apontou que aproximadamente 14% das mães, assim como 3,5% dos pais, tinham episódios de depressão no primeiro ano de vida da criança, causados principalmente pelo estresse da experiência de se ter um bebê, além de problemas relacionados com o sono, aumento das responsabilidades diárias e do impacto do filho no relacionamento.
Entre o primeiro ano de vida e os 12 anos de idade, os números de episódios de depressão atingiam em torno de 7% das mães e 2,7% dos pais ao ano. Os pais mais vulneráveis eram aqueles com pouca idade (entre 15 e 24 anos) e aqueles com algum histórico de depressão ou que viviam em dificuldades socioeconômicas constantes.
“A prática clínica padrão acompanha as mães para monitorar o desenvolvimento de depressão, mas os problemas também atingem os pais. Eles precisam de acompanhamento também e esperamos que nossa pesquisa aponte a importância para políticas que atinjam esse público”, diz Irwin Nazareth, pesquisador e líder do estudo.
Os pesquisadores apontam também o impacto disso nas respostas comportamentais e no desenvolvimento das crianças, o que mostra a importância dos dados colhidos e a necessidade de desenvolver testes que identifiquem os pais em risco para desenvolver depressão.
A pesquisa foi feita com base nos dados colhidos entre 1993 e 2007 e que acompanhou pais identificados para a depressão por meio de seus relatórios médicos. Esses indivíduos foram acompanhados durante 12 anos. Entre as mais de 19 mil mães acompanhadas observou-se mais de 25 mil episódios de depressão durante esse período. Nos pais (pouco mais de 8 mil indivíduos) esses episódios bateram a casa dos 9,6 mil episódios.
“Nossa pesquisa – assim como diversas outras similares – é necessária para melhorar a prática médica e as políticas públicas, fornecendo dados para se tomar decisões que contemplem a saúde da população. Identificados esses grupos de risco podemos proteger outros indivíduos, assim como seus filhos, de problemas no futuro”, diz Stephen Holgate, que também participou da pesquisa.
Artigo disponivel no site:
http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/09/24/depressao-atinge-quase-20-dos-pais-diz-estudo/
O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade College London, apontou que aproximadamente 14% das mães, assim como 3,5% dos pais, tinham episódios de depressão no primeiro ano de vida da criança, causados principalmente pelo estresse da experiência de se ter um bebê, além de problemas relacionados com o sono, aumento das responsabilidades diárias e do impacto do filho no relacionamento.
Entre o primeiro ano de vida e os 12 anos de idade, os números de episódios de depressão atingiam em torno de 7% das mães e 2,7% dos pais ao ano. Os pais mais vulneráveis eram aqueles com pouca idade (entre 15 e 24 anos) e aqueles com algum histórico de depressão ou que viviam em dificuldades socioeconômicas constantes.
“A prática clínica padrão acompanha as mães para monitorar o desenvolvimento de depressão, mas os problemas também atingem os pais. Eles precisam de acompanhamento também e esperamos que nossa pesquisa aponte a importância para políticas que atinjam esse público”, diz Irwin Nazareth, pesquisador e líder do estudo.
Os pesquisadores apontam também o impacto disso nas respostas comportamentais e no desenvolvimento das crianças, o que mostra a importância dos dados colhidos e a necessidade de desenvolver testes que identifiquem os pais em risco para desenvolver depressão.
A pesquisa foi feita com base nos dados colhidos entre 1993 e 2007 e que acompanhou pais identificados para a depressão por meio de seus relatórios médicos. Esses indivíduos foram acompanhados durante 12 anos. Entre as mais de 19 mil mães acompanhadas observou-se mais de 25 mil episódios de depressão durante esse período. Nos pais (pouco mais de 8 mil indivíduos) esses episódios bateram a casa dos 9,6 mil episódios.
“Nossa pesquisa – assim como diversas outras similares – é necessária para melhorar a prática médica e as políticas públicas, fornecendo dados para se tomar decisões que contemplem a saúde da população. Identificados esses grupos de risco podemos proteger outros indivíduos, assim como seus filhos, de problemas no futuro”, diz Stephen Holgate, que também participou da pesquisa.
Artigo disponivel no site:
http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/09/24/depressao-atinge-quase-20-dos-pais-diz-estudo/
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