O extenso histórico da família brasileira veio atravessando muitas transformações importantes que estão inclusas no contexto sócio-político-econômico do país. Os casamentos tinham interesses econômicos e que as mulheres eram apenas reprodutoras. Os filhos, considerados extensão do patrimônio do patriarca, ao nascer dificilmente experimentavam o sabor do aconchego e da proteção materna, pois eram amamentados e cuidados pelas amas de leite.
No período de vinte anos, várias mudanças aconteceram no nível sócio-político-econômico ligadas ao processo de globalização da economia capitalista, que vem interferindo na dinâmica da estrutura familiar, como a conhecemos, e possibilitando mudanças em seu padrão tradicional de organização.
Diante da rapidez com que as coisas estão acontecendo, a relação que se estabelece entre pais e filhos – nesta sociedade moderna – traz uma série de incertezas e inseguranças quanto ao tipo de relação familiar que deve ser construída em família, o que, normalmente, acarreta problemas quanto a adequação do aluno (filho) ao meio social (inclusive à escola).
Ressalta-se a importância de refletir o quanto a educação e os costumes transmitidos pela família, influenciam à conduta e o comportamento apresentado pelo indivíduo em qualquer local, independente da presença familiar.
Na escola não é diferente. Também nela, o aluno apresenta – ou não – os costumes e hábitos aprendidos e vivenciados no ambiente familiar.
O acompanhamento e a relação desenvolvida em família são indispensáveis para que o aluno se insira no ambiente escolar sem maiores problemas.
Entretanto, com as mudanças sociais, esta relação tem sido afetada cada vez mais. O trabalho, e outras atividades, têm consumido o tempo dos pais que se vêem incapazes de educar seus filhos, atribuindo (erroneamente) este papel – exclusivamente – à escola.
A formatação familiar no Brasil, também sofreu uma série de alterações. Nos últimos vinte anos, a estrutura e a dinâmica familiar sofreram mudanças em seu padrão tradicional de organização devido às evoluções sociais, políticas, econômicas e culturais relacionadas ao capitalismo.
A educação familiar é um fator bastante importante na formação da personalidade da criança, desenvolvendo sua criticidade, ética e cidadania refletindo diretamente no processo escolar.
Os pais não podem confundir a atribuição de responsabilidade com o abandono da supervisão escolar – necessária a todo ser humano. A responsabilidade é extremamente importante para o desenvolvimento da criança, mas – como em toda etapa da vida do indivíduo – necessita de um ser mais experiente (no caso a família) para nortear as atitudes a serem tomadas pelo mesmo.
A própria lei garante a participação familiar no processo de ensino-aprendizagem de seus filhos, todavia, nem sempre as famílias se dispõem a esta participação. O dever da família com o processo de escolaridade e a importância da sua presença no contexto escolar é publicamente reconhecido na legislação nacional e nas diretrizes do Ministério da Educação.
Ressalta-se a importância sobre a construção de uma relação de amizade e companheirismo – onde se conheça problemas, anseios e especificidades – entre família e escola, visto que as duas devem trabalhar para o mesmo objetivo, sendo, portanto, parceiras, e não rivais.
Entretanto, mesmo conhecendo os problemas e peculiaridades das famílias – e por conseqüência dos educandos – se não houver um interesse mútuo em solucioná-los, o esforço de detectar tais problemas tornam-se nulos, impedindo que a escola e o professor possam intervir para o sucesso do educando. O interesse e participação familiar são fundamentais.
Na participação, um sujeito sempre espera algo do outro. E para que isto de fato ocorra é preciso a construção coletiva de uma relação de diálogo mútuo, onde cada parte envolvida tenha o seu momento de fala, mas também de escrita, onde exista uma efetiva troca de saberes. A capacidade de comunicação exige a compreensão da mensagem que o outro quer transmitir e para tal faz-se necessário o desejo de querer escutar o outro, a atenção às idéias emitidas e a flexibilidade para receber idéias contrárias. Uma atitude de desinteresse e de preconceitos pode danificar profundamente a relação família/escola e trazer sérios prejuízos para o sucesso escolar e pessoal dos educandos.
Analídia Lopes e Leonardo Vivaldo
Texto retirado do site:
http://www.partes.com.br/educacao/familiaerendimento.asp
No período de vinte anos, várias mudanças aconteceram no nível sócio-político-econômico ligadas ao processo de globalização da economia capitalista, que vem interferindo na dinâmica da estrutura familiar, como a conhecemos, e possibilitando mudanças em seu padrão tradicional de organização.
Diante da rapidez com que as coisas estão acontecendo, a relação que se estabelece entre pais e filhos – nesta sociedade moderna – traz uma série de incertezas e inseguranças quanto ao tipo de relação familiar que deve ser construída em família, o que, normalmente, acarreta problemas quanto a adequação do aluno (filho) ao meio social (inclusive à escola).
Ressalta-se a importância de refletir o quanto a educação e os costumes transmitidos pela família, influenciam à conduta e o comportamento apresentado pelo indivíduo em qualquer local, independente da presença familiar.
Na escola não é diferente. Também nela, o aluno apresenta – ou não – os costumes e hábitos aprendidos e vivenciados no ambiente familiar.
O acompanhamento e a relação desenvolvida em família são indispensáveis para que o aluno se insira no ambiente escolar sem maiores problemas.
Entretanto, com as mudanças sociais, esta relação tem sido afetada cada vez mais. O trabalho, e outras atividades, têm consumido o tempo dos pais que se vêem incapazes de educar seus filhos, atribuindo (erroneamente) este papel – exclusivamente – à escola.
A formatação familiar no Brasil, também sofreu uma série de alterações. Nos últimos vinte anos, a estrutura e a dinâmica familiar sofreram mudanças em seu padrão tradicional de organização devido às evoluções sociais, políticas, econômicas e culturais relacionadas ao capitalismo.
A educação familiar é um fator bastante importante na formação da personalidade da criança, desenvolvendo sua criticidade, ética e cidadania refletindo diretamente no processo escolar.
Os pais não podem confundir a atribuição de responsabilidade com o abandono da supervisão escolar – necessária a todo ser humano. A responsabilidade é extremamente importante para o desenvolvimento da criança, mas – como em toda etapa da vida do indivíduo – necessita de um ser mais experiente (no caso a família) para nortear as atitudes a serem tomadas pelo mesmo.
A própria lei garante a participação familiar no processo de ensino-aprendizagem de seus filhos, todavia, nem sempre as famílias se dispõem a esta participação. O dever da família com o processo de escolaridade e a importância da sua presença no contexto escolar é publicamente reconhecido na legislação nacional e nas diretrizes do Ministério da Educação.
Ressalta-se a importância sobre a construção de uma relação de amizade e companheirismo – onde se conheça problemas, anseios e especificidades – entre família e escola, visto que as duas devem trabalhar para o mesmo objetivo, sendo, portanto, parceiras, e não rivais.
Entretanto, mesmo conhecendo os problemas e peculiaridades das famílias – e por conseqüência dos educandos – se não houver um interesse mútuo em solucioná-los, o esforço de detectar tais problemas tornam-se nulos, impedindo que a escola e o professor possam intervir para o sucesso do educando. O interesse e participação familiar são fundamentais.
Na participação, um sujeito sempre espera algo do outro. E para que isto de fato ocorra é preciso a construção coletiva de uma relação de diálogo mútuo, onde cada parte envolvida tenha o seu momento de fala, mas também de escrita, onde exista uma efetiva troca de saberes. A capacidade de comunicação exige a compreensão da mensagem que o outro quer transmitir e para tal faz-se necessário o desejo de querer escutar o outro, a atenção às idéias emitidas e a flexibilidade para receber idéias contrárias. Uma atitude de desinteresse e de preconceitos pode danificar profundamente a relação família/escola e trazer sérios prejuízos para o sucesso escolar e pessoal dos educandos.
Analídia Lopes e Leonardo Vivaldo
Texto retirado do site:
http://www.partes.com.br/educacao/familiaerendimento.asp
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