segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Primeira mulher presidente do Brasil

No dia 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Dia que entrou para a história. Dilma Vana Rousseff, nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947, é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e a atual presidente da República Federativa do Brasil. Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia, e posteriormente, da Casa Civil. Em 2010, foi escolhida pelo PT para se candidatar à Presidência da República na eleição presidencial, sendo que o resultado de segundo turno, em 31 de outubro, tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o posto de chefe de Estado e de governo, em toda a história do Brasil. Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, nesse mesmo ano, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a José Dirceu, que renunciara ao cargo após o chamado escândalo do mensalão. Em 2009, foi incluída entre os 100 brasileiros mais influentes do ano, pela revista Época e, em novembro do ano seguinte, a revista Forbes classificou-a como a 16ª pessoa mais poderosa do mundo. Em 2011 estava incluida na lista das 100 personalidades mais influentes do planeta pela revista Time e como a terceira mulher mais poderosa do planeta pela Forbes. Rousseff foi a primeira mulher a abrir a Assembleia-Geral da ONU em 2011 que foi realizada em Nova Iorque. Em abril de 2007, Dilma já era apontada como possível candidata à presidência da República. No mês seguinte, Dilma afirmou que era simpática à ideia. Em outubro do mesmo ano, jornais estrangeiros, como o argentino La Nación e o espanhol El País, já indicavam que ela era um nome forte à sucessão de Lula. Lula passou a fazer uma superexposição de Dilma para testar seu potencial como candidata. Em abril de 2008, a The Economist indicava que sua candidatura não parecia ainda viável, pois era pouco conhecida, ainda que fosse a ministra mais poderosa de Lula. Em dezembro de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que jamais conversara com Dilma Rousseff sobre sua possível candidatura para as eleições presidenciais de 2010, dizendo ter apenas insinuado. Para Lula, Dilma é a "pessoa mais gabaritada" para sucedê-lo. Sua candidatura foi oficializada em 13 de junho de 2010, em convenção nacional do Partido dos Trabalhadores realizada em Brasília-DF. Foi também referendado o nome do então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP) como seu vice. Participaram da mesa, entre outros, o ex-ministro José Dirceu, o líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), e o secretário-geral da legenda, José Eduardo Cardozo. Sua candidatura foi apoiada por figuras famosas como Chico Buarque, Beth Carvalho, Alceu Valença, Elba Ramalho, Emir Sader, Oscar Niemeyer, Leonardo Boff, e Marilena Chauí. No dia 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil, cargo a ser ocupado pela primeira vez na história do país por uma mulher. Obteve 55.752.529 votos, que contabilizaram 56,05% do total de votos válidos. Fonte: Wikipédia

E quando o seu filho chora compulsivamente em local público?

Você sabe bem como é complicado quando seu filho começa a chorar em público compulsivamente. Além da tensão que você fica ao tentar fazer de tudo para ele se acalmar, imagine se ainda fosse insultada por uma outra pessoa nesse momento. Foi o que aconteceu com uma mãe e sua filha, com menos de 2 anos, em um ônibus em Oregon, nos Estados Unidos. Como a criança não parava de chorar, a motorista pediu que as duas se retirassem do veículo porque estavam atrapalhando a sua concentração para dirigir. Segundo noticiou o jornal OregonLive.com, os passageiros que estavam no ônibus ficaram indignados com a atitude da motorista e a maioria desceu, junto com a mãe e seu bebê, em protesto. Esperamos que nenhuma outra mãe passe por situação semelhante. Mas, para ajudar você a acalmar seu filho caso ele caia no choro (ou evitar que isso aconteça) no metrô, no ônibus, no avião ou em qualquer outro local público, conversamos com a pediatra Tania Shimoda Sakano, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. Confira dicas: - Alimente o seu filho antes de sair de casa e leve algum alimento em caso de emergência, como leite em pó, frutas, biscoitos; - Verifique se não há necessidade de trocar a fralda da criança antes de ir a lugares públicos; - Na bolsa, leve aqueles objetos que o seu filho costuma usar para se acalmar ou dormir, como chupetas, brinquedos, fraldinhas; - Se a criança estiver doente, leve medicações para dor e febre, caso seja necessário o seu uso; - Conte uma história, seja inventada ou com base em um livro. Além de acalmar o seu filho, você vai se tranquilizar também; - Se o choro for desproporcional, procure o pediatra para uma avaliação assim que possível. Fonte: http://revistacrescer.globo.com/

domingo, 30 de outubro de 2011

As leis sobre diversidade

Nem sempre quem tem deficiência está matriculado na escola regular. Para reverter esse quadro, é fundamental que pais e educadores conheçam a legislação. "Desculpe, não estamos preparados." Pais de crianças com deficiência precisam saber: argumento como esse não pode impedir o filho de estudar.Professores e gestores devem lembrar: não há respaldo legal para recusar a matrícula de quem quer que seja.As leis que garantem a inclusão já existem há tempo suficiente para que as escolas tenham capacitado professores e adaptado a estrutura física e a proposta pedagógica. "Não aceitar alunos com deficiência é crime", alerta Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, procuradora da República em São Paulo. A legislação brasileira garante indistintamente a todos o direito à escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais. Esse atendimento deve ser oferecido preferencialmente no ensino regular e tem nome de Educação Especial.
A denominação é confundida com escolarização especial. Esta ocorre quando a criança freqüenta apenas classe ou escola que recebe só quem tem deficiência e lá aprende os conteúdos escolares. Isso é ilegal. Ela deve ser matriculada em escola comum, convivendo com quem não tem deficiência e, caso seja necessário, tem o direito de ser atendida no contraturno em uma dessas classes ou instituições, cujo papel é buscar recursos, terapias e materiais para ajudar o estudante a ir bem na escola comum. Esse acompanhamento - a Educação Especial - nada mais é que um complemento do ensino regular.
Alguns estados, porém, estão reconhecendo essas escolas como de Ensino Fundamental Especial, o que não é previsto em lei, para facilitar o repasse de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), contrariando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A situação pode mudar com a regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Segundo Cláudia Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação, há negociações para aumentar o porcentual diferenciado para o aluno com necessidades educacionais especiais. Os recursos devem financiar a escolarização da criança no ensino regular e o atendimento especializado em turno distinto. "Se a rede não oferecer esse serviço, o repasse poderá ser feito para instituições sem fins lucrativos, desde que elas estabeleçam convênios com as Secretarias de Educação e cumpram exclusivamente o papel de apoiar a escolarização, e não de substituí-la", conclui Cláudia. Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

Livro cria polêmica ao defender palmada...

Em meio a debate sobre nova legislação, autora afirma que 'tapinha' na criança deve ser usado como método educativo. Integrantes da Sociedade Brasileira de Pediatria e Conselho Federal de Psicologia criticam teses da obra.
Lançado há dois meses, o livro "Tapa na Bunda - Como Impor Limites e Estabelecer um Relacionamento Sadio com as Crianças em Tempos Politicamente Corretos" (Ed. Matrix, 174 pgs., R$ 27) vem mobilizando pediatras e profissionais ligados à educação e à terapia infantil.
No centro da polêmica está a defesa da palmada como método educativo. Autora do livro, a terapeuta infantil Denise Dias afirma que "monstrualizaram" o tapinha.
"Crianças que não sabem ouvir não e crescem totalmente sem limites", diz. As ideias do livro vão de encontro ao princípio defendido no projeto de lei 7672/2010, a Lei da Palmada, em tramitação no Congresso. "Não há um único trabalho científico no mundo que tenha provado que bater educa", diz Rachel Niskier, diretora da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Em contrapartida, há inúmeros estudos provando os danos na vida das vítimas de violência na infância", afirma Rachel.
Encaminhado pelo Executivo, o projeto da Lei da Palmada deverá ser votado na Câmara dos Deputados até o final do ano, diz a relatora Teresa Surita (PMDB-RR).
Caso seja aprovada a nova lei, o Estatuto da Criança e do Adolescente passará a contar com um artigo em que se garante o direito a uma educação e cuidados sem o uso de castigos corporais ou tratamento cruel e degradante.
"Sofrer castigos na infância vira marca na história das pessoas", diz Marilene Proença, integrante do Conselho Federal de Psicologia. Para além do debate formal sobre o tema, o livro e sua autora vêm sendo alvo de ataques na internet. Denise chegou a registrar um boletim de ocorrência após receber ameaças em de redes sociais.
"Sob anonimato, passaram a me ameaçar de surra e de me pegar na rua", diz ela, que mora em Ribeirão Preto. Segundo a Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância, 12% das 55,6 milhões de crianças menores de 14 anos são vítimas de violência doméstica por ano no Brasil.




Fonte: http://www.folha.uol.com.br/cotidiano

sábado, 29 de outubro de 2011

Direitos das pessoas com deficiência no nosso país

Várias leis e documentos internacionais estabeleceram os Direitos das pessoas com deficiência no nosso país. Confira alguns deles:

1988
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".

1989
LEI Nº 7.853/89
Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.

1990
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)

Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular.

1994
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O texto, que não tem efeito de lei, diz que também devem receber atendimento especializado crianças excluídas da escola por motivos como trabalho infantil e abuso sexual. As que têm deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino que todas as demais.

1996
LEI E DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LBD)

A redação do parágrafo 2o do artigo 59 provocou confusão, dando a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial. Na verdade, o texto diz que o atendimento especializado pode ocorrer em classes ou em escolas especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum.

2000
LEIS Nº10.048 E Nº 10.098
A primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa.

2001
DECRETO Nº3.956 (CONVENÇÃO DA GUATEMALA)
Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".



Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

Muito refrigerante pode causar agressividade em adolescentes

Adolescentes que tomam muito refrigerante estão mais propensos a ter comportamento agressivo e sofrer de estresse, diz um estudo feito por cientistas da Universidade de Boston (EUA) e publicado na revista científica Injury Preventin. A pesquisa observou que jovens que bebem mais de cinco latas da bebida por semana são significativamente mais propensos a ter atitudes violentas.
O estudo baseou-se em entrevistas com 1.878 adolescentes de 14 a 18 anos, de 22 escolas públicas da cidade americana de Boston. Os jovens foram classificados em duas categorias: "baixo consumo", até quatro latas por semana; e "alto consumo", mais de cinco latas por semana. Essas atitudes foram avaliadas junto a outros fatores que poderiam influir nos resultados, como gênero, consumo de álcool e tabaco e as horas de sono.
Como resultado, apenas 23% dos que bebiam uma ou nenhuma lata de refrigerante por semana responderam que se achavam agressivos. Já entre aqueles que bebiam mais de 14 latas por semana, o número chegava a 43%. A proporção daqueles que tiveram condutas violentas com os companheiros aumentava de 15% naqueles que quase não bebiam refrigerantes para 27% entre os que bebiam 14 ou mais por semana ou cinco latas por dia.
Os pesquisadores acreditam que a agressividade dos adolescentes observada na pesquisa está ligada ao açúcar e à cafeína, componentes presentes na maioria dos refrigerantes, mas é necessário fazer mais estudos para provar essa relação.

Bebida também envelhece
Os efeitos negativos dos refrigerantes não são observados apenas em adolescentes. Uma pesquisa da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, apresenta os altos níveis de fosfato encontrados na bebida como um dos fatores de aceleramento do envelhecimento precoce.
Segundo os pesquisadores, elevados níveis de fosfato podem acelerar os sinais de envelhecimento, aumentando a prevalência de doenças relacionadas com a idade, como doença renal crônica e calcificação cardiovascular, além de induzir à atrofia muscular e da pele.
Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores analisaram os efeitos do nutriente em 200 voluntários e os resultados foram surpreendentes: dos 200 voluntários avaliados durante seis semanas de pesquisa, 90 apresentaram sinais de envelhecimento celular após consumir dois copos de refrigerante por dia.
Entre os participantes, 60 tiveram sintomas de doença renal e apenas 50 não sofreram nenhuma alteração com a ingestão da bebida. De acordo com os pesquisadores, quando o fosfato entra no organismo, reage com as substancias responsáveis pelo metabolismo celular acelerando o processo de envelhecimento.
O fosfato é encontrado naturalmente em alguns grãos, leite, gema do ovo, mas é adicionado em quantidades maiores em refrigerantes, chocolates, pirulitos, balas, doces industrializados, sorvetes, ketchup, maionese e pratos prontos, incluindo os congelados.



Fonte: http://minhavida.uol.com.br/

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A nova babá: o que as famílias podem esperar delas?


Se você já precisou ou vai precisar de uma babá, com certeza deve saber que o mercado não está nada fácil. Além da escassez de profissionais, a relação com elas está mudando e, com isso, os pais também vão precisar se adaptar. Mas, afinal, quem é a nova babá e o que as famílias podem esperar delas? Procuramos especialistas, mães, babás e agências para entender o que mudou nos últimos anos, qual é a tendência para a profissão e tudo o que você precisa saber para administrar isso na sua casa.
Bastou um e-mail oferecendo os serviços de sua babá para a vida da administradora de empresas Lais Perito, 41 anos, virar um inferno. O celular não parava de tocar, com mães desesperadas para contratar a Berenice. “Ela é boa e dorme em casa, coisa difícil hoje em dia”, explica Lais, mãe de Pedro, 9, Sofia, 7, e Nina, 3. Mesmo antes de deixar a casa da antiga patroa, Berenice, que é formada em turismo, mas trabalha como babá por questões de salário, já estava com emprego garantido. As três crianças agora vão voltar a ficar com a babá antiga, Bete, que saiu de São Paulo para morar no interior e trabalhar em uma empresa. Quis voltar e a antiga patroa prontamente aceitou. “A Bete é a pessoa mais qualificada que já tive, é quase uma governanta. Além de cuidar de toda a rotina dos meus filhos, incorporou outras funções da casa, como fazer lista de compras e orientar os outros funcionários”, conta.
Laís pode se considerar uma pessoa de muita sorte por ter encontrado duas profissionais tão boas. O comentário das mães que precisam de babás é o mesmo: está faltando mão de obra. E os especialistas concordam. Durante dez anos, o consultor de recursos humanos Eduardo Cabral, formado em economia e direito, foi dono de uma agência de babás, mas decidiu deixar a agência em segundo plano por dificuldade em encontrar profissionais para atender a demanda. Então criou a Primore Valor Humano (SP), que oferece trabalhos de governança residencial, com um atendimento personalizado para famílias que querem contratar profissionais domésticos. Ou seja, ainda oferece os funcionários, mas seu foco maior é orientar contratações. Eduardo também mantém o portal Agência de Babás, no qual disponibiliza notícias sobre a profissão. Para ele, a babá como conhecemos está com os dias contados. “A tendência é de que, muito em breve, esse serviço fique restrito apenas à alta classe. As babás sabem que estão em falta e pedem salários maiores. E os patrões acham que pagam caro, mas se você fizer uma comparação por horas trabalhadas, elas ganham o mesmo que um caixa de supermercado”, explica. Com a diferença de ter uma responsabilidade muito maior, que é cuidar do seu filho.
Hoje, se paga em média R$ 1.500 por uma jornada de trabalho que pode chegar a até 12 horas diárias – sem considerar as horas das babás que dormem no quarto junto com as crianças e acordam sempre que elas precisam de algo –, mas o salário pode chegar a R$ 7 mil, segundo a empresária Roberta Rizzo, dona da Kanguruh, uma rede de agências de babás que está presente em 40 cidades do Brasil e tem até uma franquia em Portugal. Dados do IBGE coletados em 2011 mostram que o salário dos empregados domésticos teve um aumento de quase 10%, passando a média de outras categorias, como professores e profissionais da indústria.
Apesar desses dados positivos, as mães sabem bem a dificuldade de encontrar profissionais. A melhora na economia brasileira e a consequente ascensão da classe C trouxe novas oportunidades de concluir o ensino superior e de empregos mais atrativos. “Antigamente essas pessoas não conseguiam colocação no comércio e na indústria. Por isso, optavam pelo serviço doméstico. Hoje há muitas vagas em telemarketing ou em lojas”, afirma Eduardo. Embora dados específicos sobre babás sejam difíceis, já que a profissão não é regulamentada, as profissionais são contabilizadas na categoria dos empregados domésticos. E os números do IBGE também comprovam essa migração para outros setores: 69 mil empregados domésticos, dos cerca de 6,6 milhões que existem no país (78% mulheres e apenas 26% com carteira assinada), deixaram a profissão e foram, principalmente, para o comércio. O resultado dessa conta é muita demanda e pouca oferta.
Por essas e por outras que a dona de casa Vivian Gavotti, que mora em Araraquara, a 270 km de São Paulo, já deu um jeito de garantir sua babá. “Eu não precisaria de alguém agora, tenho só a Vitória, que está com 2 anos e meio, mas pretendo ter o segundo filho logo e aí, sim, será necessário. Não temos família por perto e quando precisamos sair ou viajar é complicado”, diz. Ela contratou, há pouco mais de um mês, uma conhecida da família que estava há três anos cuidando de crianças na capital paulista.



Fonte: http://revistacrescer.globo.com

Dia do Servidor Público

Hoje dia 28 de outubro, comemora-se o Dia do Servidor Público. A data foi instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, através da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937. Em 1938 foi fundado o Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, onde esse tipo de serviço passou a ser mais utilizado. As leis que regem os direitos e deveres dos funcionários que prestam serviços públicos estão no decreto nº 1.713, de 28 de outubro de 1939, motivo pelo qual é o dia da comemoração desse profissional. Em 11 de dezembro de 1990, foi publicado o novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a Lei nº8112, alterando várias disposições da antiga lei, porém os direitos e deveres desses servidores estão definidos e estabelecidos na Constituição Federal do Brasil, além dos estatutos das entidades em que trabalham. Os serviços públicos estão divididos em classes hierárquicas, de acordo com os órgãos dos governos, que podem ser municipais, estaduais ou federais. Os serviços prestados podem ser de várias áreas de atuação, como da justiça, saúde, segurança, etc. Para ser servidor público é preciso participar de concursos e ser aprovado no mesmo, garantindo assim a vaga enquanto profissional. O bom desse tipo de trabalho é que o servidor tem estabilidade, não pode ser dispensado de suas funções. Somente em casos extremos, em que se comprove a falta de idoneidade de um funcionário público, é que o mesmo é afastado de seu cargo. Os salários dos funcionários públicos são pagos pelos cofres públicos, dependendo da localidade. Se for municipal, são pagos pelas prefeituras; se estadual, pelos governos estaduais; e se federal, pagos pelos cofres da União. Os servidores públicos devem ser prestativos e educados, pois trabalham para atender a população civil de uma localidade. É comum vermos pessoas reclamarem dos serviços públicos, da falta de recursos dos mesmos, falta de profissionais para prestar os devidos atendimentos ou até mesmo por estes serem mal educados e ríspidos com a população. É bom enfatizar que esses profissionais lidam com o que é público, ou seja, aquilo que é de todas as pessoas. Portanto, ganham para prestar serviços a toda comunidade. (Jussara de Barros) Fonte: http://www.brasilescola.com/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

''O Ensino Médio que está aí não faz sentido''

Marilza Regattieri: "O Ensino Médio que está aí não faz sentido". O cenário do Ensino Médio no Brasil é triste. Os resultados nas avaliações nacionais e internacionais são fracos, os índices de reprovação e evasão são altos, há queda no número de matrículas e faltam professores especialistas. O desânimo é tanto que a maior taxa de abandono ocorre logo no primeiro ano do segmento. Em 2010, 12,5% dos alunos recém-ingressos deixaram de ir à escola, contra 7,6% no 3º ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), essa etapa de conclusão da Educação Básica tem de garantir as aprendizagens necessárias ao desenvolvimento de conhecimentos e atitudes e práticas sociais e de trabalho. Isso significa que o jovem, ao se formar, poderá ingressar na vida adulta de forma digna seja qual for o caminho que quiser seguir. Mas não é o que ocorre.
Na tentativa de mudar esse quadro, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desenvolveu, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), dois modelos de currículos: os chamados protótipos de Ensino Médio de formação geral e o Integrado. O objetivo é estimular o debate e ajudar os sistemas de ensino a construir propostas curriculares e revisar o projeto político-pedagógico.
A economista Marilza Regattieri, que cuida da área de Ensino Médio e Educação profissional da Unesco há 13 anos e participou do estudo - cujo relatório completo será publicado neste semestre -, diz que é preciso garantir à instituição a escolha de um modelo segundo a realidade e o perfil de seus alunos. "Ao verem considerados os seus anseios, eles passam a ter outra relação com a escola. Ficam mais interessados", diz Marilza. Leia a seguir a entrevista que ela concedeu a GESTÃO ESCOLAR.

Qual o principal gargalo do Ensino Médio hoje no Brasil?
MARILZA REGATTIERI: É o currículo. Há uma diversidade muito grande em relação a condições socioeconômicas, sonhos, expectativas e visões da juventude sobre o mundo. Apesar disso, o que se observa é uma escola única, que pouco diferencia as suas formas de atendimento e organização do Ensino Médio. A discussão, portanto, precisa se centrar no currículo, em aprendizagens que garantam ao cidadão, ao sair da escola, o preparo para continuar os estudos e evoluir enquanto pessoa e profissionalmente. Assim, ele estaria apto para desenvolver habilidades que qualquer tipo de trabalho demanda, na escrita, na fala, na construção do raciocínio lógico e no domínio de uma Língua Estrangeira. Embora isso esteja previsto na LDB, não chega a ser efetivado.

Qual a sua avaliação sobre as políticas públicas vigentes para o segmento?
MARILZA: O Ensino Médio que está aí não faz sentido. Houve o amadurecimento na oferta e na gestão das políticas do setor - a exemplo dos catálogos nacionais de cursos técnicos e de tecnologia e de programas como o Ensino Médio Inovador -, mas faltam medidas que acompanhem o dinamismo que a comunidade escolar e o mercado de trabalho exigem. A integração curricular entre Ensino Médio e Educação profissional ainda é incipiente. É preciso uma proposta pedagógica que sistematize isso melhor.

Como funciona o protótipo de Ensino Médio de formação geral, criado pela Unesco em parceria com o MEC?
MARILZA: Ele segue o modelo-padrão das escolas públicas brasileiras: três anos de duração e carga horária anual de 800 horas. O diferencial, porém, é que o currículo tem um núcleo de preparação básica para o trabalho e demais práticas sociais, que ocupa 25% do tempo letivo (200 horas anuais) e consiste num trabalho interdisciplinar que envolve todos os professores e estudantes de uma mesma série. Esse grupo irá desenvolver um projeto focado em atividades de pesquisa e trabalho tendo, para cada ano do Ensino Médio, um tema norteador - no primeiro, escola e moradia como ambientes de aprendizagem, no segundo, ação comunitária, e no terceiro, vida e sociedade. Essa formação curricular considera as áreas de conhecimento - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias - e a matriz de competências e habilidades do novo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Leva em conta ainda o que chamamos de dimensões articuladoras do projeto - Ciência, Cultura, Tecnologia e Trabalho.

Que tipo de projeto pode ser trabalhado para atender a essa proposta?
MARILZA: Pode ser um estudo sobre o consumo responsável de energia elétrica no município, por exemplo. As ações realizadas, como visitas de campo à casa dos moradores e entrevistas via e-mail a órgãos públicos, poderão tratar de assuntos tão diversos quanto termodinâmica e Língua Portuguesa. E ainda, para incluir as dimensões citadas, o projeto pode abordar aspectos científicos, como a montagem de um painel de energia solar, ou culturais, como os hábitos da população quanto ao tempo do banho e ao uso de água quente. O fundamental é que os jovens sejam protagonistas desse processo e possam, com base nele, experimentar futuros campos de atuação profissional.

Quais as características do protótipo do Ensino Médio Integrado?
MARILZA: Ele equivale ao curso de formação geral, seguindo a mesma organização curricular, isto é, também é composto do Núcleo de preparação para o trabalho, as áreas de conhecimento, os projetos e as dimensões articuladoras. Entretanto, tem duração de quatro anos e os dois últimos priorizam a Educação profissional. Nesse período, as atividades de pesquisa e trabalho do Núcleo passam a ocupar 50% do currículo e voltam-se, principalmente, para o desenvolvimento de aprendizagens vinculadas à habilitação técnica escolhida.

Que tipo de formação se pretende dar com esses currículos?
MARILZA: O objetivo é contribuir para que os sistemas de ensino cumpram o que a lei estabelece como finalidades para esse nível educacional. Ao terminar o Ensino Médio, portanto, os jovens devem adquirir uma preparação básica para o trabalho e outras práticas sociais. Isso inclui a convivência familiar, a participação política e a capacidade de dar continuidade aos estudos, de desenvolver a autonomia intelectual e o pensamento crítico e ainda compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática dos conteúdos estudados.

Que outras vantagens esses protótipos podem trazer aos jovens?
MARILZA: Ao verem considerados os seus anseios e ganharem espaço para participar do processo de ensino e aprendizagem, esses estudantes passam a ter outra relação com a escola, ficam mais interessados. Além do mais, esses modelos possibilitam uma escolha profissional mais tardia e amadurecida, em que o jovem poderá confrontar seus interesses pessoais com o campo profissional e as possibilidades e os requisitos de emprego ou empreendedorismo.

Qual a viabilidade de implantação dessas propostas?
MARILZA: Uma das tratativas do nosso trabalho era identificar elementos no currículo que mudassem o mínimo possível as escolas - de um lado, cumprindo o que prevê a LDB e, de outro, viabilizando ações dentro das condições das unidades de ensino no Brasil. Ficou claro, porém, que isso não é tão simples, visto que o Ensino Médio requer outra lógica de funcionamento da instituição e das Secretarias de Educação e com relação à formação docente. É preciso, portanto, investir nessas áreas para viabilizar a implantação dos protótipos.

Que orientação é dada quanto à formação da equipe docente?
MARILZA: A maior parte das escolas, infelizmente, não tem reservado um tempo para que os professores planejem as aulas nem para os horários de estudo coletivo. A Unesco defende que o processo de formação continuada seja feito em serviço e o protótipo traz esse princípio. Pensamos em estratégias que pudessem levar os professores, ao longo do processo, a aprender a fazer fazendo. Para tanto, durante a introdução dos protótipos, eles irão usar as reuniões coletivas para analisar e planejar o currículo, revisar o projeto político-pedagógico (PPP), estudar as metodologias de operacionalização dos instrumentos e manter um processo de avaliação contínua, que ajudará na programação do ano letivo seguinte.

Qual o papel das redes de ensino na implantação desses sistemas?
MARILZA: As escolas se sentem muito sozinhas e tendem a ter medo e resistir sempre que surge uma nova experiência. O diálogo entre as Secretarias de Educação e as escolas precisa ser permanente. Cabe aos sistemas de ensino garantir as condições e dar apoio para que a instituição atenda aos objetivos de aprendizagem. E não estou falando de dinheiro. Muitas vezes, são outros elementos de organização da escola, de interlocução com as redes de ensino, que podem viabilizar uma nova proposta.

Qual a relação entre os protótipos e o projeto político-pedagógico?
MARILZA: Os protótipos são, antes de mais nada, um instrumento de revisão do PPP e se baseiam no pressuposto de que a escola precisa ter clareza sobre a formação que quer dar a seus alunos. Muitas vezes, o PPP não é feito pela escola ou trata apenas de cumprir um protocolo, sem revelar uma concepção viva e dinâmica dos anseios daquela comunidade. O que chega ao aluno, logo, é uma colcha de retalhos. Só que o jovem é sonhador, mas também é muito imediatista e quer resultados concretos. "Por que estudo isso?" é uma pergunta que ele faz com frequência. A escola tem de ter uma proposta pedagógica baseada no conhecimento de seu entorno, dos dados socioeconômicos e da diversidade da juventude, que, aliás, quer estar longe da escola - 50% dos adolescentes abandonam os estudos ao longo do Ensino Médio. Entender o porquê disso é fundamental.

Considerando que os protótipos estão em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, recentemente aprovadas, o que dizer das críticas de especialistas que afirmam que o dualismo formação acadêmica x formação profissionalizante ainda existe?
MARILZA: A questão não é o que está posto na lei, mas a forma como isso ocorre dentro da escola, a que formação os alunos têm acesso. Esse dualismo é histórico e o nosso objetivo foi justamente evitar essa divisão, garantindo uma formação integral ao estudante. Em outras palavras, procuramos chegar o mais próximo possível do que está previsto na legislação e, ao mesmo tempo, assegurar que a escola possa escolher um modelo de acordo com a realidade e o perfil de seus alunos e não o inverso. O ideal é pensar primeiro na proposta pedagógica para depois definir o quadro de professores, os materiais e a infraestrutura necessária.



Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

Situação da educaçao em nosso país

Sei que já faz algum tempo que passou essa matéria no programa "A Liga", mas vale a pena insistir nesse assunto.

Fonte: http://www.band.com.br/aliga

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pesquisa revela que 8% dos pais se arrependem do nome que deram aos filhos

A primeira-dama da França, Carla Bruni, que deu à luz na quarta-feira (19), disse aos jornais que vai chamar a segunda filha de Giulia. A opção por um nome simples, segundo os especialistas, diminui a chance da família se arrepender no futuro. Algo que, como mostrou enquete recente do site norte-americano yourbabydomainname.com , pode acontecer com até 8% dos pais. Mais da metade desses afirmou que o remorso aconteceu porque, na época da escolha, foram influenciados pela moda. Um terço explicou que o nome parecia original no momento do nascimento, mas hoje ele já é muito usado.
Em entrevista à CRESCER, Pamela Redmond Satran, do site de nomes nameberry.com, conta que são várias as razões que levam os pais a se lamentar da escolha do nome das crianças. Uma delas é quando eles optam por um nome extravagante ou incomum que atrai atenção demais, de forma negativa. Exemplos de nomes, digamos, inusitados, surgem o tempo todo, principalmente entre as celebridades. Nos Estados Unidos, país de origem de Pamela, atrizes como Gwyneth Paltrow e Nicole Kidman foram bastante criativas e deram as suas filhas o nome de Apple (maçã) e Sunday (domingo). Aqui no Brasil, temos o sempre lembrado exemplo da cantora Baby do Brasil, cujas filhas se chamam Sarah Sheeva, Zabelê e Nana Shara. Para continuar com os cantores, Caetano Veloso tem um filho chamado Moreno e Marisa Monte um chamado Mano Wladmir.
E o arrependimento vai além da extravagância. “Seguir a tendência de nomes de uma época parece o caminho mais fácil para um possível desgosto no futuro”, explica a psicóloga e estudiosa do assunto Elaine Rabinovich. Isso porque os pais percebem, depois, que acabaram optando por um nome que se tornou comum. “Essa escolha às vezes é inconsciente. Ou seja: você passa a gostar de um nome que está na moda”, diz a especialista. Outro ponto, analisa Pamela, é quando os casais não concordam entre si ou há muita influência dos parentes para um nome tradicional da família.
Assim, a melhor dica para “escolher certo” é ser muito sincero com o seu próprio gosto e preferir um nome que seja importante, que significa alguma coisa para você e seu marido, diz Elaine. Pamela reforça que uma boa saída é aproveitar os nove meses de gravidez para pensar muito sobre isso. “Vale pedir conselhos e navegar por sites especializados. Mas lembre-se: a decisão final é sua", diz.



Fonte: http://revistacrescer.globo.com

A inclusão de crianças com deficiência física

João Guilherme dos Santos, 7 anos,demorou para nascer. O atraso no parto causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo.Com 8 meses, ele começou a ser atendido em hospital especializado e fez terapia na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís, onde mora.Mas, ao atingir a idade para iniciar a Educação Infantil, a família colocou-o em escola regular.A diretora da primeira creche que visitou não queria aceitá-lo, alegando não ter estrutura."Conheço as leis que garantem os direitos do meu filho", disse o pai, Manuel Carlos Soares dos Santos. Com esse argumento, a matrícula foi efetuada.
Agora no Ensino Fundamental, João Guilherme estuda na Unidade Integrada Alberico Silva. Ele e o pai levam duas horas para chegar até lá, de ônibus, e outras duas para voltar para casa. Pequeno comerciante,Manuel adaptou sua rotina para que o filho possa conviver com crianças sem deficiência:"Ele progride a cada dia.Com uma boa educação, João pode ter uma vida melhor e lutar por seus direitos".
Aplicação para isso não falta ao menino."Ele é muito inteligente", atesta a professora Sandra Helena Nascimento Sousa. Sim, ela teve muito medo de aceitá-lo em sua turma."Uma criança que não anda é um trabalho a mais: tem que dar lanche, levar ao banheiro...Tenho alunos pequenos e não queria me ausentar por muito tempo da classe", conta. O pai se prontificou a ajudar e, mesmo insegura por não se sentir capacitada para lidar com a deficiência, Sandra aceitou o desafio.
"O professor regular precisa saber se a criança tem alguma restrição médica que a impeça de fazer atividades dentro ou fora da sala, acompanhar seu estado de saúde e conhecer os efeitos dos medicamentos que ela está tomando", explica Eliane Mauerberg-deCastro, coordenadora do Programa de Educação Física Adaptada da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, interior de São Paulo. "E a escola deve garantir o acesso físico à sala."Para isso, Sandra teve o apoio do grupo de atendimento especial da Secretaria de Educação do município, que a colocou a par da história de João e levou material específico para ele - como a prancheta magnética para formar palavras, acoplada à mesa de estudos.
Alguns alunos perguntavam se João era doente. Nas rodas de conversa, a professora falou sobre diferenças: "Expliquei que ele era inteligente, mas aprenderia de outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias".Todos se esforçam para ajudar João Guilherme e ficam em silêncio para ouvi-lo falar, pois ele ainda tem dificuldade para se expressar.

NA CADEIRA, MAS SEM RODAS
O maior desafio das crianças com deficiência física não está na capacidade de aprender, mas na coordenação motora."Geralmente, elas têm dificuldade para se movimentar, escrever ou falar. Se estiverem atrasadas no desenvolvimento intelectual, é porque não tiveram uma educação apropriada", diz Eliane, da Unesp.Marcos Nantes Coutinho, 9 anos, por exemplo, tem dificuldade em memorizar e os especialistas acreditam que é porque ele não consegue registrar os novos aprendizados. Por isso, as professoras da 2a série da EE Olinda Conceição Teixeira Bacha, em Campo Grande, retomam várias vezes os conteúdos e querem que ele tenha aulas de apoio na sala de recursos de uma escola vizinha.
Na classe,Marcos é atendido pela parceria afinada de Cristina Encina de Barros, a professora regente, e Yara Mara Barbosa de Oliveira, a itinerante, que percorre as escolas que têm alunos com deficiência. Toda quartafeira elas conversam sobre os avanços do menino e os desafios que ele ainda tem de superar, repassam a programação de estudos e fazem as adaptações necessárias ao garoto.A comunicação aberta entre os profissionais também inclui conversas com assistentes sociais, coordenadores e médicos. Outra estratégia é usar material concreto e imagens. O menino aprende as palavras com um alfabeto móvel, feito com letras recortadas em cartolina, e já monta termos com até três sílabas. Como tem dificuldade em segurar o lápis,muito fino, as professoras improvisaram um reforço com um pedaço de espuma tipo espaguete de piscina.
Marcos usa andador, baba e tem dificuldade para falar. Até os 5 anos, ele freqüentou a escola de Educação Infantil da Associação Pestalozzi, onde era assistido por fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. Esta última aconselhou a mãe, Ana Flávia Nantes Zuza, a colocá-lo numa creche regular, como forma de prepará-lo para ingressar no Ensino Fundamental.
Na escola,Marcos ganhou autonomia. Durante o ano passado, ele se sentava em cadeira adaptada com apoio para os braços, onde ficava com a postura largada. Como extensão do tratamento terapêutico, a especialista Yara fez uma experiência: colocou-o numa carteira igual à dos demais alunos, encostada à parede. Isso ajudou-o a sustentar o tronco para não escorregar, a ter uma postura melhor e a se equilibrar.Mas a cadeira de rodas é importante e não deve ser evitada."É preciso aceitar que ela, ou uma prótese, faz parte da vida da criança com deficiência física. É como usar óculos", diz Eliane.Marcos já não depende tanto do andador: ele o deixa na porta da classe e apóia-se na fileira de carteiras, até o lugar onde se acomoda.Mostra progressos também nas idas ao banheiro - antes, ela tinha que levá-lo, agora só precisa acompanhá-lo até a entrada. Conquistas simples, mas que mostram às professoras que elas estão no caminho certo. "Qualquer criança pode progredir. Basta a gente ensinar com interesse, atenção e amor", afirma Cristina.

VÍNCULO AFETIVO
Para ajudar Vinícius Guedes dos Santos, 7 anos, a superar as restrições de movimentos que ele tem por conta da má-formação das pernas e dos braços, a Escola Básica Donícia Maria da Costa, em Florianópolis, designou uma auxiliar. Ela o ajuda nas atividades em classe,o acompanha ao banheiro e dá o lanche. Ele escreve devagar,mas tem cadernos caprichados. E adora livros. {9] Na hora de ler,Vinícius escolhe os títulos na caixa-biblioteca, sempre em lugar de fácil acesso. "Como ele tem bom nível de leitura e escrita, ainda ajuda os colegas menos avançados", conta Gislene Prim, professora da 2a série.
Desde a 1a série ela se preocupou em fortalecer os laços afetivos para Vinícius sentir confiança na turma. E conseguiu: na assembléia de classe, a turma sugeriu a criação de um parquinho com balanço adaptado só para Vinícius poder brincar também.
Nas aulas de Educação Física, o professor Luiz Augusto Estácio incentiva a socialização das crianças por meio de brincadeiras que todos participem."A experiência de jogar bola sentado na cadeira ou no chão pode ser um desafio diferente e divertido para toda a garotada", exemplifica. Com isso, a criança com deficiência começa a se sentir mais à vontade entre os colegas. A mãe de Vinícius, Adriana Guedes dos Santos, atesta a desenvoltura que o filho tem hoje:"O Vinícius era tímido e quase não conversava.Agora, ele já faz até bagunça e, quando quer alguma coisa, não tem vergonha de pedir".




Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Liberação de games violentos para menores divide especialistas

Não há motivos para impedir seu filhote de exterminar monstros no videogame.
Pelo menos essa é a visão da Suprema Corte dos EUA, que na semana passada derrubou uma lei da Califórnia que proibia a venda de jogos de violência para menores de 18 anos.
Segundo a decisão, não há estudos que provam a influência de games violentos no comportamento das crianças, diferentemente da crença que perturba parte dos pais. Especialistas, no entanto, recomendam cautela na adequação entre o tipo de jogo e a idade da criança.
"Menores de sete anos não têm estrutura emocional para ver uma cena muito violenta", diz a psicóloga Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática, da PUC de SP. Segundo ela, a descarga de adrenalina causada pelo videogame pode deixar a criança mais medrosa e ansiosa.
Antes dos sete, há confusão entre realidade e ficção, alerta Andrea Jotta, também da PUC-SP: "Só começamos a diferenciar depois de aprender a ler. Antes, sentimos a violência sem entendê-la".
Quanto mais realista for o jogo, pior. Silvia Rosa Zanolla, autora de "Videogame -Educação e Cultura" (Alínea, R$ 28, 192 págs.), pesquisou como crianças de sete a dez anos entendem os games.
"Elas até sabem o que é certo e errado, mas não conseguem refletir. Eu não recomendaria esses jogos para menores de 16", diz Zanolla, que é psicóloga.

VIOLÊNCIA POSITIVA
É claro que não tem como proibir. E a violência não está só nos jogos, lembra a pedagoga Lynn Alves, pesquisadora da Universidade do Estado da Bahia. "Se for para censurar, tem que censurar tudo. Há violência na música, na literatura e na TV. Não faz sentido proibir para nenhuma idade."
Para Alves, o jeito é os pais aumentarem a vigilância e aproveitarem os games para discutir o assunto."Os pais podem e devem conhecer os jogos. É só pesquisar."
Segundo Jotta, a violência pode até ser positiva. "Matar um monstro pode ser bom. Pode ser uma forma de se livrar do medo."
No Brasil, o Ministério da Justiça classifica os videogames de acordo com faixas etárias, como nos filmes. Os critérios são os mesmos: sexo e nudez, violência, agressão física ou uso de drogas. Há mais de 700 jogos classificados. A maioria é livre. Consulte a lista no site do Ministério da Justiça.



Fonte: http://www.folha.uol.com.br/

Dia do Dentista Brasileiro e da Saúde Dentária

Hoje dia 25 de outubro, é comemorado o Dia do Dentista brasileiro e da Saúde Dentária. A primeira escola dentária, para formar dentistas, surgiu em 1840, em Baltimore, nos Estados Unidos. Os dentistas são profissionais capacitados para tratar das gengivas, da boca, dos ossos da face e dos dentes, estruturas duras que utilizamos para mastigar os alimentos. É importante visitar esses profissionais de seis em seis meses, a fim de cuidar da integridade e higiene dos dentes, fazendo limpeza e profilaxia. Os dentes variam de acordo com os hábitos alimentares de cada espécie. Os humanos têm capacidade para rasgar, prender e triturar os alimentos, para que os mesmos passem pelo tubo digestivo em tamanhos menores, aproveitando seus nutrientes e facilitando o processo digestivo. Os seres humanos possuem 32 dentes, divididos em duas dentições. A primeira delas, durante a infância, é chamada de provisória ou “dentes de leite” e é constituída de apenas 20 dentes. O nascimento dos primeiros dentes acontece por volta dos seis meses de idade, indo até os trinta meses. Essa dentição é trocada, variando com a idade e o tipo de dente, até que todos eles sejam definitivos. Os dentes humanos possuem diferentes funções. Os incisivos (dentes da frente) e os caninos (os pontudos) servem para morder os alimentos, fazendo a divisão dos mesmos; os pré-molares e os molares servem para triturar, cortar e esmagar os alimentos. Por volta dos 17 anos de idade, nascem os dentes sisos, bem ao final das gengivas. Porém, esses não têm muita utilidade para o processo de mastigação e normalmente são extraídos para não causarem problemas, como entortar os outros dentes por falta de espaço. É difícil encontrar pessoas que possuam esses dentes. A formação para o exercício dessa profissão tem duração de cinco anos, terminando o curso como clínico geral, capacitado para tratar cáries, fazer restaurações, projetar e instalar próteses, etc.. É um curso que requer muita dedicação e estudo, pois possui disciplinas como anatomia, patologia e fisiologia. Ao término da faculdade, o profissional poderá se especializar em áreas específicas, como cirurgião dentista, odontopediatria, periodontia, traumatologia (quando se machuca a boca), saúde coletiva, além de cuidar da parte estética da boca, dentre várias outras. Antigamente os dentistas eram chamados de dentistas práticos, sem formação ou com pouco conhecimento, que não tratavam os dentes, mas faziam apenas a extração daqueles que estavam muito estragados. Normalmente eram barbeiros ou ambulantes, que trabalhavam em locais precários e sem a higiene necessária. Hoje em dia a consciência sobre os tratamentos dentários mudou muito. Sabe-se da importância dos trabalhos preventivos, motivo pelo qual a saúde bucal deve começar ainda no recém-nascido, com o uso de cotonetes molhados em água limpa. Os primeiros cursos de odontologia do Brasil surgiram no Rio de Janeiro e na Bahia, determinados pelo decreto nº 9.311, em 25 de outubro de 1884. Em nosso país, o dia do dentista é comemorado nessa data. Jussara de Barros) Fonte: http://www.brasilescola.com/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Brinquedos que voam

Objetivos - Elaborar hipóteses sobre os fenômenos da natureza. - Explorar problemas de ordem física com brinquedos voadores. - Construir pensamentos para observar o mundo científico. Anos Pré-escola. Tempo estimado Uma semana. Material necessário Cata-ventos de tamanhos diferentes, papel cartão, de seda, vegetal, sulfite e cartolina. Folhas de jornal cortadas em quadrados, com 32 centímetros de lado e em tiras finas. Giz, palitos de dente, pedaços de linha com 30 e de 70 centímetros de comprimento e carretel de linha própria para pipas. Desenvolvimento 1ª etapa Deixe os cata-ventos à disposição das crianças e leve-as para o parque. Estimule a observação do movimento deles. Por que o cata-vento gira? Por que às vezes ele roda rápido? De onde vem a força que faz com que ele se mova? Como é possível fazê-lo girar mais rápido? 2ª etapa Convide a turma a construir aviões de papel e participar de uma competição. Ofereça papel cartão, vegetal, sulfite e de seda e cartolina, cortados em diferentes tamanhos, e ajude-os a fazer as dobras, passo a passo. É interessante levá-los a pensar sobre a diversidade de papéis. Quais julgam ser mais adequados? Por quê? 3ª etapa De volta ao parque, as crianças vão competir em duplas: uma arremessa o avião e o colega marca com um giz o ponto onde ele caiu. Depois que todos tiverem jogado, o grupo deve observar os resultados e retomar as ideias sobre o tipo de papel mais adequado para fazer os aviões. Pergunte também se os grandes voaram para mais longe que os pequenos. Por fim, as crianças devem montar mais aviões, dessa vez do tamanho e com o papel que julgam mais pertinentes, e brincar com eles. 4ª etapa Os pequenos vão montar capuchetas, uma variação simples da pipa (ou papagaio, como se diz em algumas regiões). Distribua o jornal e explique que o primeiro passo é dobrá-lo ao meio, formando um triângulo. Depois, é preciso abrir a folha, deixando a marca em posição vertical, e virar para trás a ponta de cima. Com um palito, ajude-os a fazer um furo em cada uma das outras pontas. Depois, distribua as linhas de 30 centímetros para que ela seja passada pelos furos das pontas da direita e da esquerda, e amarre. Para fazer a rabiola, amarre as tirinhas de jornal em uma linha de 70 centímetros lado a lado e prenda-as na ponta de baixo. Por fim, amarre a linha do carretel no centro do fio preso às laterais. 5ª etapa Ao ar livre, ensine a turma a empinar as capuchetas. É importante que nesse momento o grupo perceba que o vento tem uma direção e que é de acordo com ela que a capucheta voa. 6ª etapa Pergunte aos pequenos se venta todo dia e se a capucheta voaria sem ele. E se ela fosse feita com um papel mais pesado que o jornal? Por que ela voa ao ser puxada durante a corrida? A turma deve fazer associações a respeito do que o ar em movimento provoca. Avaliação Avalie se as crianças, durante todo o processo, passaram a conhecer o impacto do vento no movimento dos objetos com que brincaram e se perceberam a influência do material usado na confecção deles. Fonte: Revista Nova Escola

Crianças acima do peso têm mais problemas sociais


É o que mostra pesquisa realizada com crianças entre 4 e 5 anos, idade em que elas já se importam com o que podem dizer sobre ela. Veja por que o papel dos pais e da escola é fundamental.
O peso das crianças pode afetar as suas relações sociais. Esse foi a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Adelaide (Austrália), publicado na revista científica Pediatrics e é algo que, provavelmente, muitos pais de gordinhos já suspeitavam. Após analisar 3.363 crianças, entre 4 e 5 anos, durante quatro anos, os especialistas observaram que aquelas com problemas de peso nessa faixa etária tinham 20% mais risco de ter dificuldades sociais, de acordo com o relato de seus pais. Já entre 8 e 9 anos, segundo entrevista com professores, elas seriam mais propensas a desenvolver problemas emocionais.
Isso não quer dizer, no entanto, que aquelas no peso ideal não vão ter problemas emocionais no futuro. O que acontece é que as crianças gordinhas acabam sendo mais suscetíveis a isso, tanto por conta das brincadeiras que surgem em torno do seu físico quanto pela pressão que têm da sociedade em que vivemos, que impõe o magro como padrão de beleza ideal. Estudos anteriores já haviam mostrado que crianças obesas sofrem mais de bullying.

O que você pode fazer
Mas, então, como ajudar essa criança? "O que faz toda a diferença no emocional é a maneira como a família e a escola lidam com ela", diz Raquel Caruso, psicopedagoga, fonoaudióloga e psicomotricista do EDAC (Equipe Diagnóstica de Atendimento Clínico), de São Paulo. Ou seja, se em casa os pais falam que o filho está gordo, obeso, que precisa emagrecer a todo custo, isso gera uma ansiedade tamanha que, além de ele querer comer ainda mais, pode ficar retraído e agressivo em seus relacionamentos.
Raquel explica que, por volta dos 4 e 5 anos, a criança sai do mundo egocêntrico e passa a olhar o outro, se importar com que dizem sobre ela. É fundamental , então, que os pais se mostrem parceiros do filho, ajudando tanto na sua saúde física quanto emocional. Vale uma conversa sobre o que é possível fazerem juntos para melhorar o que não está tão bom, desde procurar ajuda de um especialista até sugerir uma caminhada junto com ele, se for o caso. Isso só vai contribuir para a autoestima da criança.
À escola cabe sempre manter o olhar dos professores atentos ao primeiro sinal de chacota que uma criança possa sofrer – seja porque é gordinha, porque usa óculos - ou quando percebe que ela está mais retraída e distante do grupo. “E esse é um trabalho que tem de ser realizado com a sala toda”, diz a especialista. O importante é que o assunto seja tratado de forma tranquila e que sempre exista uma parceira dos pais com a escola – e vice-versa.



Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,10441,00.html

domingo, 23 de outubro de 2011

Dia do Aviador

Hoje dia 23 de outubro, comemora-se o Dia do Aviador. Neste dia, cultivamos a memória de uma das nossas mais valiosas figuras históricas - Alberto Santos Dumont, um brasileiro reconhecido e condecorado em vários países. Este gênio criativo nasceu em 20 de julho de 1873, em Palmira, hoje chamada Santos Dumont, em Minas Gerais. Ele viu pela primeira vez um balão aerostático numa feira, na cidade de São Paulo, em 1888. Ali mesmo sentiu a sensação de subir com um balão às alturas, que somente aos pássaros era possível. Depois da morte de seu pai, em 30 de agosto de 1892, mudou-se para Paris, na França. Correu atrás dos seus sonhos e conseguiu em 22 de março de 1898, em sua primeira ascensão aerostática. Decidido a aperfeiçoar seus balões, fez em julho sua primeira ascensão livre com o balão de nome "Brasil", que mandou construir para seu uso pessoal. No mesmo ano, ainda em 18 de setembro, realizou a primeira experiência com o seu balão dirigível nº 01, sendo a primeira vez que um motor à explosão, adaptado a um veículo aéreo, funcionava no ar. Na primeira tentativa de decolagem, chocou-se contra as árvores, pois decolou a favor do vento, conforme foi convencido pelas pessoas que assistiam. Dois dias depois, a 20 de setembro de 1898, decolou contra o vento, conforme sua concepção. Para espanto da assistência, pela primeira vez na história da humanidade, um balão evolui no espaço, propulsionado por um motor a petróleo. Após este evento, aperfeiçoou, sua criação nos dirigíveis 2 e 3. Até o balão dirigível nº 14, houve uma infinidade de experiências diversas que o deixaram famoso. A sua hélice e o motor serviram para as primeiras experiências com o aeroplano nº 14 Bis. Entre os dias 25 de julho e 23 de outubro de 1898, no Campo de Bagatelle, em Paris, voou perante a Comissão Fiscalizadora do Aeroclube da França, ganhando a taça ARCH-DEACON, por realizar o primeiro vôo de aparelho mais pesado que o ar. Posteriormente, ele criou o nº 16, usando um motor. Santos Dumont subvencionava suas atividades aeronáuticas com seu próprio dinheiro. Em 1901, encher um balão de 620 metros cúbicos com hidrogênio custava-lhe aproximadamente US$ 500,00. Mais tarde foi transformado em biplano. No nº 18, a principal experiência foi um deslizador aquático e a tentativa foi demonstrada no Rio Sena. Ele estava inclinado a crer que a verdadeira função dos veículos aéreos consistiria no transporte rápido de passageiros, correspondências e cargas. Santos Dumont tentou levar o mundo a partilhar de suas idéias em vão. Os homens mais eminentes não as aceitavam e a imprensa, noticiando os seus desastres, apelidava-o de "Santos Desmonta". Em 1902, entretanto, o Príncipe de Mônaco se ofereceu para construir um hangar, caso Santos Dumont quisesse levar os seus dirigíveis para Monte Carlo, durante o inverno. Santos Dumont aceitou. O jovem brasileiro, com o seu ar afável e negligente, era visto em jantares com o Príncipe de Mônaco e em ceias com os grandes banqueiros. No mar, as embarcações faziam cortejo em sua honra. Célebres corredores de automóvel aceleravam os seus carros na estrada do litoral, chegando a ultrapassar 60 quilômetros por hora, para acompanhar o seu vôo. Depois de muitas experiências com aparelhos que eram metade avião, metade balão, Santos Dumont galgou novos êxitos. Em 1906 deu ao mundo a primeira demonstração pública de vôo num aparelho "mais pesado que o ar". (Os irmãos Wright só vieram a voar publicamente em 1908.) Criou depois os primeiros monoplanos bem sucedidos, construídos de bambu e seda japonesa que não pesavam, incluindo motor e aviador, mais que 110 quilos, os Libélulas. Em 1909, resvalando pelas cercas e pelas copas das árvores na sua segunda Libélula, bateu um novo recorde, ao alcançar 95 quilômetros num percurso de oito quilômetros. Foi seu último triunfo. Já em 1909, a aviação começava a escapar das mãos dos inventores para as dos engenheiros e mecânicos. Nos hangares, Santos Dumont encontrava homens mal-educados. Os homens da aviação só pensavam em corridas e pequenos concursos para ganhar prêmios. Para um homem com a educação requintada e os ideais de Santos Dumont, isso era intolerável. E, por este motivo, retirou-se da arena. Como ganhador do prêmio Nobel, Santos Dumont acreditava que as suas invenções haviam de tornar tão terrível a guerra, que os homens não pensariam mais nela. Tal convicção sofreu um rude golpe quando foi declarada a Primeira Grande Guerra Mundial. O aeronauta isolou-se na sua casa, nos arredores de Paris, onde sofreu acessos de neurastenia, atribuindo a si a responsabilidade pelo conflito. Nos anos que se seguiram ao Armistício, cada desastre de aviação avivava a sua crença de que a dádiva que fizera ao mundo era, na realidade, uma invenção infernal. Voltando de navio para o Brasil, em 1928, ele presenciou um avião da Condor caindo no mar, matando seus tripulantes. Santos Dumont assistiu aos funerais e, depois, encerrou-se por vários dias num quarto de hotel. Quando aconteceu o desastre do dirigível R.101, tentou se suicidar. Desde então, os parentes e amigos passaram a exercer estreita vigilância à sua volta. Durante a Revolução Paulista de 1932, Santos Dumont via passar, pelos céus de sua terra natal, a máquina concebida por ele, sendo utilizada como poderoso instrumento de destruição. Aquele era o mesmo tipo de aeroplano que, um dia, dera a triunfante volta na Torre Eiffel! Um dos sobrinhos que sempre o acompanhava deixou-o sozinho por alguns momentos. Ao voltar, não mais o encontrou com vida. Santos Dumont morreu no dia 23 de julho de 1932, no Guarujá. Desistiu da vida com a mágoa de ver seu invento, criado para servir, sendo usado para destruir o homem. Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diaaviador1.html

Em blogs e livros, pais se abrem sobre crianças que desafiam padrões de gênero

Quando CJ tinha dois anos e meio, sua mãe percebeu algo diferente. Ele preferia bonecas Barbie e fantasias de princesas aos tradicionais brinquedos de menino. A mãe se alarmou e procurou ajuda especializada, mas decidiu não reprimir o comportamento de CJ, nem esconder a preferência do filho. Ao contrário: levou o tema para a internet, com o blog "Raising My Rainbow - Adventures in Raising a Slightly Effeminate, Possibly Gay, Totally Fabulous Son" ("Criando meu arco-íris - As aventuras de criar um filho incrível, levemente afeminado, possivelmente gay").
A mãe, uma californiana que se identifica apenas como "CJ's mom", compartilha com leitores suas dúvidas e descobertas no dia a dia de CJ, uma criança que especialistas chamam de "gender non-conforming", ou seja, que não se encaixa em um estereótipo claro de gênero.
O caso de CJ é um entre dezenas de outros pais norte-americanos que, diante de filhos que gostam de brinquedos associados ao gênero oposto ou que desde pequenos se declaram como sendo do sexo oposto, decidiram não esconder o assunto. Têm, em vez disso, vindo a público em livros, blogs e entrevistas, aumentando o debate em torno do assunto nos EUA.
Para esses pais, o objetivo é mostrar que não têm vergonha de sua prole e, sobretudo, tentar promover a tolerância, para proteger seus filhos de preconceito e das agressões físicas e psicológicas comumente sofridas por pessoas com dificuldade em se adequar a padrões claros de gênero.
A jornada dessas famílias costuma ser repleta de angústia, incertezas e questionamentos - inclusive quanto a tratamentos hormonais às vezes indicados para as crianças.

Transgênero x homossexual
Crianças como CJ são as que definem a si próprias, às vezes em seus primeiros anos de vida, "fora das tradicionais (classificações) de menino ou menina", explica o livro "Gender Born, Gender Made", da médica Diane Ehrensaft.
Isso não quer dizer que elas vão se tornar homossexuais. "Gênero e sexo são coisas completamente separadas", explica à BBC Brasil a médica Jennifer Hastings, especialista ligada ao centro americano Gender Spectrum (www.genderspectrum.org). "Se sou um homem transgênero, posso me interessar sexualmente por outro homem, por uma mulher ou por ambos."
Mas como se manifesta essa desconformidade de gênero em crianças? Alguns casos são semelhantes aos de CJ: uma criança que costuma dar mais interesse aos brinquedos e às atividades relacionadas ao sexo oposto.
Mas há as que vão além e, desde cedo, insistem em que nasceram no corpo errado. Quanto aos motivos disso, não há consenso entre especialistas, que estudam causas em alterações cerebrais, genéticas ou hormonais.
Uma dessas crianças é Jackie, de 10 anos, nascido Jack em Ohio. Em entrevista recente à rede de TV americana ABC, seus pais contam que, com um ano e meio de idade, ele se recusava a usar roupas de meninos. Uma semana antes de completar dez anos, com lágrimas nos olhos, ele chamou os pais e disse: "Não posso mais viver assim. Sou uma menina".
Desde então, a família ajuda Jack em sua transição para Jackie, permitindo que a agora menina use roupas femininas e se apresente assim ao resto da família.
A decisão não foi fácil. Os pais sofreram críticas dentro e fora da própria família, e temem o preconceito que Jackie deve enfrentar no mercado de trabalho e em suas relações pessoais futuras.
Pais consultados pela BBC enfrentam dúvidas semelhantes e dizem que, ao mesmo tempo em que receberam respostas positivas à iniciativa de lançar blogs e livros, também encampam uma luta diária para defender seus filhos e a decisão de se abrir a respeito disso.
Questionada sobre por que decidiu conta sua história na TV, a mãe de Jackie, Jennifer, respondeu à ABC: "Não acredito que nós tenhamos que nos esconder. A qualidade de vida dos transgêneros pode melhorar se soubermos mais a respeito".

"Menino princesa"
O pensamento é parecido ao da mãe de CJ, que começou a escrever seu blog "Raising My Rainbow..." para buscar pessoas em situações semelhantes e para advogar por seu filho, prevendo as dificuldades que ele deve enfrentar ao crescer.
"Me preocupo muito com o futuro dele. Quero criar uma pessoa confiante, que possa lutar pelos seus direitos e pelos das outras pessoas", disse a mãe à BBC Brasil.
No blog, ela diz que, ao permitir que CJ se expresse como deseja, está dando a ele "o melhor presente de sua vida: a liberdade de ser quem ele foi feito para ser". "Não estou aqui para mudá-lo; estou aqui apenas para amá-lo", prossegue.
Nos EUA, o assunto ganha evidência com entrevistas como a de Jackie e sua família, com blogs como o "Raising My Rainbow" e com o lançamento de livros como "My Princess Boy", de Cheryl Kilodavis.
Kilodavis é mais uma mãe que se surpreendeu quando seu filho caçula, Dyson, se interessou por vestidos de princesas. A princípio, ela resistia. "Não, princesas são meninas", dizia ela. Ao que o menino respondeu: "Então, eu sou um menino princesa".
Daí nasceu o livro, criado por Kilodavis como uma espécie de manual para as pessoas que conviviam com Dyson, com um pedido para que não o discriminassem. Ela não sabe se seu filho será uma criança transgênera - até o momento, ele se enxerga como menino -, mas diz que escreveu o livro (a ser lançado internacionalmente em 2012) para promover a aceitação de "qualquer tipo de diferença".
"Queremos apoiar e amar nossos filhos, não escondê-los e calá-los, destruir seu espírito", diz ela à BBC Brasil.
A história recebeu ampla divulgação nos EUA, e Kilodavis tem feito desde então uma série de entrevistas e palestras no país. "Para ser aceito (pelas diferenças), é preciso se expor", justifica.
Para a autora, um dos motivos pelo qual o livro se tornou tão comentado foram casos cada vez mais comuns de suicídio e tentativa de suicídio no país entre pessoas -adultos e crianças- que não se encaixam em definições claras de gênero e comportamento.
"Se você continua dizendo que a criança está errada (em seu comportamento transgênero), ela vai desaparecer em si mesma. E isso é difícil de desfazer", opina Jennifer Hastings.

Tratamento hormonal
Há casos em que o interesse por brincadeiras do sexo oposto passa com o tempo; há outros em que esse comportamento pode ter uma causa psicológica que, se investigada com ajuda de especialistas, pode ser identificada e trabalhada, explica o psicólogo brasileiro Rafael Cossi. Cada caso é um caso. E há muitos em que a criança parece estar manifestando, sim, que é transgênero.

Médica Diane Ehrensaft
No caso de Jackie, isso significou não apenas vestir-se como uma menina, mas também começar a tomar bloqueadores hormonais, que impeçam que seu corpo masculino se desenvolva na puberdade. O passo seguinte será ingerir hormônios femininos. Quando for mais velha, ela pode optar por fazer uma cirurgia de mudança de sexo.
A questão está longe de ter consenso entre os médicos, e há uma ala que critica a alteração de hormônios em crianças tão jovens.
A médica Diane Ehrensaft, por sua vez, defende que o procedimento pode ser revertido, se a criança assim desejar.
Em meio a polêmicas e preconceitos, especialistas e famílias consultados pela BBC Brasil afirmam que o tema tem sido tratado mais abertamente - até mesmo no Brasil, onde o aconselhamento a transgêneros é ainda raro em caso de crianças.
"À medida que a sociedade tolera mais os gêneros intangíveis, com suas diferenças, essas pessoas conseguem circular com mais facilidade", diz Rafael Cossi, autor de "Corpo em Obra", que trata do transexualismo.
Para Ehrensaft, porém, o crucial continua sendo a aceitação familiar. "As dificuldades (para pessoas transgêneras) ocorrem o tempo todo. Muitas crianças se sentem tristes por não terem nascido com o sexo que queriam e chegam a perguntar 'Por que Deus errou (meu gênero)?'. Mas nada é pior do que a rejeição dos pais. Nesse caso, os resultados são realmente dolorosos."



Fonte: http://estilo.uol.com.br/

sábado, 22 de outubro de 2011

Médicos americanos querem banir uso de protetores de berço

Novas diretrizes de segurança para evitar as mortes acidentais de bebês durante o sono foram divulgadas na terça-feira pela Academia Americana de Pediatria.
Segundo os médicos, o uso de protetores de berço, acessórios acolchoados que são amarrados nas grades dos móveis, não aumenta a segurança do bebê e ainda aumenta o risco de morte acidental por sufocamento.
Nos EUA, a cidade de Chicago já proibiu a venda dos protetores de berço. Iniciativas similares já começam a aparecer em outros Estados.
De acordo com Aramis Antonio Lopes Neto, presidente do departamento de segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria, não é recomendado o uso de qualquer objeto solto no berço.
"A criança pode se enrolar, sufocar. O berço deve ter apenas o lençol, preso por debaixo do colchão para a criança não se enrolar."
Segundo Lopes Neto, não há uma recomendação específica sobre os protetores de berço no Brasil, até porque são raros os acidentes causados pelo acessório.
A academia americana baseou a nova recomendação em um estudo de 2007 que analisou casos de mortes entre 1985 e 2005. Nesse período, foram encontradas 27 mortes ligadas aos protetores.
De acordo com o estudo, a proteção conferida pelo acessório é dispensável. O melhor, portanto, é não usar.
O ideal é que o bebê durma de costas no berço, que deve ficar no mesmo quarto dos pais. Dormir com o bebê na cama não é recomendado.



Fonte: http://www.folha.uol.com.br/

Primeiro paraquedas ...

Em 22 de outubro de 1797, André-Jacques Garnerin constrói o primeiro paraquedas bem-sucedido. Ele saltou de um balão a 670 metros de altura. Com a formação de unidades especializadas em salto (paraquedistas) a Força Aérea de quase todos os países dispõe assim de uma possibilidade de colocar tropas no solo a partir do céu, possibilitando-as de serem transportadas mais rapidamente. Com novas opções de utilização do paraquedismo, começaram a aparecer várias modalidades desportivas, e o paraquedas evoluiu em vários sentidos: de abertura automática (tipicamente para uso militar). Existem evidências de que Leonardo da Vinci fez projetos de um paraquedas um pouco rudimentar mas que funcionou em testes recentes. O paraquedas de da Vinci consistia em um quadrado com quatro pirâmides de pano espesso e em cujo centro (onde se cruzam as diagonais) se prendiam cordas que seguravam o corpo do paraquedista. Mas André-Jacques Garnerin foi o primeiro homem a saltar de paraquedas. André-Jacques Garnerin, nasceu em Paris, no dia 31 de janeiro de 1769, foi um engenheiro francês, inventor do paraquedas. As suas primeiras experiências basearam-se em aparelhos com a forma de sombrinha. Durante a primeira fase das Guerras Napoleónicas, é capturado pelas tropas britãnicas, sendo entregue aos austríacos e feito prisioneiro em Buda, na Hungria, durante três anos. Após ser solto, Garnerin toma contacto com os voos de balão. Efectua o primeiro salto de paraquedas com um feito de seda, saltando sobre o parque de Monceau, em Paris. Depois de uma descida de 1.000m, aterra junto de uma imensa multidão que assistia ao seu feito. Em 1803, entre o dia 3 e 4 de Outubro, Garnerin faz um voo de balão, entre Paris e Clausen, percorrendo cerca de 395km. A sua esposa, Jeanne-Geneviève, que acompanhou Garnerin em muitos dos seus saltos, tornou-se a primeira mulher a saltar de paraquedas. Garnerin morre em Paris, a 18 de Agosto de 1823, enquanto construía um balão. Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Invenção da lâmpada elétrica

No dia 21 de Outubro de 1879, Thomas Edison inventa a lâmpada elétrica. Thomas Alva Edison nasceu numa família de classe média, em 11 de fevereiro de 1847,em Milan Ohio, EUA. Desde o início do século XIX, vários inventores tentaram construir fontes de luz à base de energia elétrica. Humphry Davy, em 1802, construiu a primeira fonte luminosa com um filamento de platina, utilizando-se do efeito Joule, observado quando um resistor é aquecido pela passagem de uma corrente elétrica a ponto de emitir luz visível. Outros vinte e um inventores construíram lâmpadas incandescentes antes de Thomas Alva Edison, que foi primeiro a construir a primeira lâmpada incandescente comercializável em 1879, utilizando uma haste de carvão (carbono) muito fina que, aquecida acima de aproximadamente 900 K, passa a emitir luz, inicialmente bastante avermelhada e fraca, passando ao alaranjado e alcançando o amarelo, com uma intensidade luminosa bem maior, ao atingir sua temperatura final, próximo do ponto de fusão do carbono, que é de aproximadamente 3 800 K. A haste era inserida numa ampola de vidro onde havia sido formado alto vácuo. O sistema diferia da lâmpada a arco voltaico, pois o filamento de carvão saturado em fio de algodão ficava incandescente, ao invés do centelhamento ocasionado pela passagem de corrente das lâmpadas de arco. Como o filamento de carvão tinha pouca durabilidade, Edison começou a fazer experiências com ligas metálicas, pois a durabilidade das lâmpadas de carvão não passava de algumas horas de uso. A lâmpada de filamento de bambu carbonizado foi a que teve melhor rendimento e durabilidade, sendo em seguida substituída pela de celulose, e finalmente a conhecida até hoje com filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega a 3000°C. A maior dificuldade encontrada por Swan e Edison, quando tentavam fazer lâmpadas desse tipo, era encontrar um material apropriado para o filamento, que não devia se fundir ou queimar. Hoje em dia os filamentos são, geralmente, feitos de tungstênio, metal que só funde quando submetido a temperatura altíssima (3422 °C). Para evitar que os filamentos entrem em combustão e se queimem rapidamente, remove-se todo o ar da lâmpada, enchendo-a com a mistura de gases inertes, nitrogênio e argônio ou criptônio. As lâmpadas incandescentes funcionam a baixas pressões, fazendo com que o gás rarefeito funcione com um isolante térmico, já que um gás quando recebe energia, tende a expandir antes de esquentar, e como ele está rarefeito ele expande ao invés de esquentar. Mas é claro que como a energia dada a esse gás (aproximadamente 2800 °C ~ 3000 °C) é muito grande ele expande ao máximo e depois começa a transmitir a energia a ele dada. Se não houvesse esse mecanismo, não conseguiríamos conter 3000 °C dentro de um globo de vidro sem fundi-lo e os outros materiais que compõem uma lâmpada. Fonte: Wikipédia

Dia Nacional da Alimentação na Escola

Hoje dia 21 de outubro, comemora-se o Dia Nacional da Alimentação na Escola.
Início de ano letivo, volta às aulas e mais uma vez os pais se perguntam: O que devo mandar para o lanche da garotada? E agora? Será que tenho em casa algo saudável? Será que meu filho vai comer o lanche? O que posso fazer para que meu filho crie um vínculo com os alimentos saudáveis? O que devo fazer para que ele não coma em excesso os alimentos industrializados (salgadinhos, fast food, doces, balas, refrigerantes)?
Esta é uma preocupação não somente dos pais como também dos educadores. É fundamental saber da importância da merenda escolar.
Os hábitos saudáveis de alimentação devem ser incentivados e praticados desde a mais tenra idade. É nesta fase da vida que as crianças para darem conta do desenvolvimento (cognitivo, motor, físico), necessitam de substâncias (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais) contidas nos alimentos. Quando o consumo destes nutrientes é adequado (isto é, ajustado às necessidades individuais), as crianças terão um melhor desempenho escolar e uma maior facilidade de assimilação dos conhecimentos. Com isto o entendimento é maior e o aprendizado se dá de uma forma bem natural e com muita satisfação.
A alimentação equilibrada favorecerá também para prevenir uma série de doenças, como também favorecer o crescimento adequado.
A escola deve estar sintonizada com os pais no sentido de reforçar e incentivar os hábitos saudáveis e a importância da alimentação, e com isto colaborando para um rendimento escolar mais adequado.
Temos então dois pontos fundamentais que permeiam a merenda escolar: função nutricional e valor educacional.
Num primeiro momento, parece até impossível fazer isso...mas não se desespere!
Uma sugestão bem legal é fazer uma listinha de compras para a semana visando à merenda escolar. Procure ter sempre em casa guardanapo de papel, papel alumínio, vasilhas plásticas com tampa, sacos descartáveis para sanduíche. Isto com certeza irá facilitar o seu trabalho. Caso você tenha que sair para trabalhar bem cedo, prepare a merenda escolar à noite e conserve bem embalada na geladeira. Você irá gastar um tempinho, porém no dia seguinte é só entregar ao seu filho!

Agora que você já entendeu a importância da merenda escolar, segue abaixo algumas DICAS importantes que irão lhe ajudar para montar esta refeição:
• Dê preferência para os sanduíches preparados em casa, com pães integrais e grãos, bisnaguinha, pão doce (de preferência sem creme). Tente evitar os pães tipo croissant, biscoitos recheados pois são ricos em gordura.
• Para rechear os sanduíches dê preferência aos queijos brancos (tipo Minas frescal, requeijão, ricota, cottage, polenguinho).
• Para substituir o pão você pode colocar uma fatia de bolo (de preferência sem recheio e cobertura).
• Se possível utilize sempre uma fruta in natura. Caso seja muito difícil, pode optar por sucos de frutas industrializados. Há uma variedade muito grande no mercado, são práticos e nutritivos.
• Os leites de caixinha também podem ser utilizados para variar o cardápio. São ricos em cálcio e auxilia o crescimento.
• Evitem os salgadinhos industrializados pois são ricos em gorduras trans, contém excesso de sal, poucos nutrientes (apesar de serem práticos e alguns bem baratos), bem como os refrigerantes.

Utilize sua imaginação e peça ao seu filho para ajudar a montar a merenda escolar. Isto com certeza será de grande valia, pois além de reforçar os laços familiares será o momento de passar a importância da alimentação saudável.
Lembre-se...hábitos saudáveis não somente de alimentação, mas também de vida, são mais fáceis de serem formados na infância. Aproveite esta fase de vida de seu filho para formá-los e reforça-los durante a vida!
(Regina Corrêa – Nutricionista Clínica)



Fonte: http://www.nossadica.com/index.php

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Elogio e reconhecimento podem facilitar o aprendizado das crianças

No início de minha carreira ouvi da supervisora uma história que bem se ajusta ao tema de hoje. Um garoto do ensino fundamental em uma escola particular frequentemente “aprontava em sala de aula”, fazendo bagunça, perturbando a classe.
A cada episódio os pais recebiam o aviso de que o menino fora parar na sala da diretora e então, por sua vez, a mãe ou o pai se preocupava em chamá-lo para entender a história, cobrar explicações do filho, passar um sermão, e terminava por retirar dele um brinquedo ou atividade como forma de castigo. Isso tudo funcionou? Não, castigos, broncas e ameaças pareciam ter efeito zero, o menino andava de mal a pior.
Em desespero de causa buscaram ajuda de uma psicóloga infantil. Essa conversou com o menino, pais e escola. Propôs às partes envolvidas um acordo: os tais bilhetinhos iriam mudar de função; ao final de cada dia a escola se empenharia em enviar um bilhete, de teor absolutamente verdadeiro, sobre algum aspecto favorável do dia letivo do garoto. Podia ser o comportamento de ajudar um colega que acidentalmente deixou cair o caderno, acertar a resolução de um problema, colaborar com as atividades, contribuir com ideias, fazer alguma reclamação de modo assertivo, um sem fim de possibilidades, envolvendo comportamentos pró-estudo e pró-sociais, afetivos e favorecedores do convívio entre os envolvidos. E cada passo em tal direção seria comentado em casa, como evidência das capacidades do menino.
Em um tempo relativamente curto o menino começou a se transformar, e isso ocorreu por meio de mecanismos que se entrelaçavam. Primeiro, até aquele momento pais e escola de certo modo só enxergavam as inadequações do menino e apenas davam “enorme” atenção a ele cada vez que se mostrava rebelde, inadequado, agressivo. As adequações, e elas existiam em alguma frequência acima de zero, passavam em branco. Em segundo lugar, algum fator, ou soma de fatores, pode ter dado início ao frenesi de aprontações. Pode ter sido uma aula chata, falhas de aprendizagem de algum conteúdo, o fato dos pais terem se tornado mais indisponíveis para o menino (dupla jornada, doença, problemas conjugais, etc.).
Não me lembro mais do que foi, mas fica claro que isso serviu para que o comportamento inadequado (que surgiu no contexto da escola) fosse turbinado, fortalecido em termos de sua probabilidade futura, exatamente pelo fato de produzir atenção parental e na escola. “Falem mal, mas falem de mim” tornou-se o lema. Não que o garoto tivesse necessariamente clareza do jogo de forças em ação, mas reagiu a elas em busca de afeto e de atenção focada nele.
Os adultos por sua vez, não tinham a menor noção do tal jogo. Embora o objetivo das broncas e castigos dos pais fosse enfraquecer os comportamentos-problema, paradoxalmente, tudo o que faziam nessa direção apenas servia para fortalecê-los. Ninguém parecia notar, mas o tiro saia pela culatra.
Atenção, reconhecimento, preocupação e o esforço de alguém que se preocupa conosco, quem não gosta disso? O menino e a torcida dos principais times do Brasileirão, todo mundo quer um pouco de afeto. E por vias tortas o menino recebia aquilo do qual estava privado. Não que fosse uma criança lançada às traças, passando fome, sendo vítima de espancamentos e outras coisas horríveis. Mas algo ficou claro: havia atenção de menos para os pontos fortes e excesso de foco sobre os problemas.
Eu só contei um pequeno fragmento dessa intervenção psicológica e mostrei seus efeitos. Muito mais ocorreu, mas peço ao leitor que se limite aos aspectos que resolvi pinçar:
- Para ter uma ação positiva sobre meu filho preciso observar o efeito de meus atos sobre os dele e os dele sobre as pessoas; preciso deixar minhas intenções de lado e identificar relações entre comportamentos e suas consequências.
- Ao contrário de nossos atos, intenções não bastam para transformar o mundo; no intuito de corrigir o comportamento problemático por meio de broncas, castigos e conversas, as inadequações ganhavam corpo pelo fato de produzirem contato diferenciado com a família ou a diretora.
E não podemos esquecer que a descoberta da melhor direção da mudança requer que tenhamos um olhar atento e amoroso sobre as relações humanas. Observar os efeitos do que fazemos, testar hipóteses, experimentar o novo e sentir seus efeitos, tudo isso pode ajudar pais e professores.
(por Regina Wielenska)



Fonte: http://www.uol.com.br/vyaestelar/index.htm