Os pais devem mostrar que o filho não é culpado pelas perseguições e deixar claro que ele tem os seus valores e qualidades. É importante incentivá-lo a contar sobre o que acontece na escola e apresentar as pessoas que fazem parte do seu ciclo de relacionamento. Já com os agressores, observa a psicoterapeuta, a reação deve ser parecida. “Só criticar não resolve o problema. É preciso conversar, se interessar e saber ouvir. Deixe claro que o comportamento violento é inaceitável, mas que é possível mudar essa conduta”, salienta a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, autora do livro "A Face Oculta – Uma história de bullying e cyberbullying", da Editora Saraiva.
Para extravasar sentimentos como raiva, medo e ansiedade, a pedagoga Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros sugere que a criança realize atividades como brincar com outras pessoas, participar de atividades coletivas, interativas ou artísticas (música, teatro, artes plásticas e dança), além de praticar esportes. “São várias formas de a criança se abrir para os conhecimentos e assim transformar sua própria realidade. A escola, a família e a comunidade podem proporcionar isso, como algo que extravase a criatividade, e a formação de um adulto mais humanitário”, diz.
Para a psicóloga Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos), é essencial que os pais ajudem a criança a construir uma autoestima forte e a lidar com possíveis problemas de convivência valorizando os comportamentos adequados dela, além de abrir muitas oportunidades para que ela descubra seus pontos fortes. Nesse momento, é primordial o afeto incondicional para ensiná-la a acreditar em si mesma e a suportar frustrações de forma otimista.
(Fernanda Junqueira)
Matéria retirada do site: www.uol.com.br
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