quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Pequenas recompensas estimulam consumo de vegetais em crianças

Pesquisadores da University of London, no Reino Unido, parecem ter encontrado a solução para pais cujos filhos torcem o nariz quando o assunto é comer vegetais. Segundo os estudiosos, recompensar a criança toda vez que ela comer um vegetal é uma boa solução para incentivar seu consumo. O resultado veio do acompanhamento de 173 famílias, divididas em três grupos. A média de idade das crianças era de três a quatro anos. No primeiro grupo, elas foram premiadas com adesivos toda vez que comiam um pedacinho de algum vegetal que não agradava o paladar. No segundo, os pais apenas elogiaram os pequenos. Já no terceiro, não houve nenhuma estratégia para incentivar a ingestão de vegetais. Durante 12 dias, os pais do primeiro grupo ofereceram pequenas porções aos seus filhos, que eram recompensados toda vez que comiam. Após o período, as crianças passaram a avaliar melhor os vegetais, além de demonstrarem maior disposição a consumir a quantidade que lhes foi dada durante o experimento. A ingestão de verduras dobrou: passou de uma média de 5 g para 10 g. Em contrapartida, os elogios parecem não terem surtido o mesmo efeito. Para os pesquisadores, isso aconteceu porque a criança pode desconfiar da sinceridade das palavras positivas. Alimentação infantil: confira algumas dicas saudáveis para as crianças A alimentação infantil inicia-se no nascimento da criança, quando a mãe começa a amamentação. O aleitamento materno é a melhor e mais completa alimentação para o bebê nos primeiros seis meses de vida. A seguir, confira as dicas da nutricionista Flávia Morais para manter a alimentação de seu filho saudável. Eduque o paladar da criança, oferecendo alimentos naturais, como frutas ou sucos, de preferência orgânicos. Nunca adoce os sucos de frutas, pois seu sabor verdadeiro é, sem dúvida, mais saudável. Ofereça mais verduras e legumes. O cardápio deve ser diversificado, equilibrado, incluindo preparações criativas e de boa aceitação. Se a criança rejeitar o alimento, a sugestão é insistir, através de outra forma de preparação, como cremes, sopas ou suflês. Horários e rotina para a alimentação são fundamentais. A criança deve se alimentar em lugar calmo, arejado e limpo. A alimentação feita de forma rápida, com barulho e em frente à televisão contribui para ela comer muito mais que o necessário, de maneira pouco prazerosa e sem degustar devidamente os alimentos. Brincadeiras ligadas ao computador e ao videogame são mais um fator contribuinte para a questão da obesidade infantil. Pais devem ser exemplos. Não adianta os pais estarem com o prato cheio de "porcarias" e insistir para que a criança coma saladas. A escola também tem a obrigação e o dever de oferecer merendas saudáveis, fortalecendo a atitude de proibição da venda de produtos prejudiciais nas suas cantinas. Opte sempre por biscoitos integrais, frutas secas e barras de cereais na hora da merenda. Guloseimas, salgadinhos, bolachas e doces são ainda considerados o carro chefe da alimentação infantil. As quantidades exageradas de calorias somadas a poucos nutrientes e substâncias químicas prejudiciais geram uma combinação extremamente nociva. Na realidade, estes não precisam ser completamente abolidos, desde que respeitando os seus devidos limites. A criança pode, por exemplo, comer um chocolate como sobremesa, mas, no dia seguinte, deve sempre comer uma fruta. É fundamental conversar com ela e chegar a um "acordo". Estimular atividades físicas é também muito importante, desde que obedeça ao gosto da criança, descobrindo qual a sua atividade de sua preferência e incentivando-lhe. A reeducação alimentar deve envolver a família, e também a presença de um acompanhamento psicológico, para que o "gordinho" de hoje possa ser, amanhã, um adulto esbelto e feliz. Fonte: http://minhavida.uol.com.br

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