terça-feira, 20 de setembro de 2011

Trabalhando com o filme: Matilda

Introdução Matilda é uma menina brilhante, curiosa e apaixonada pelos livros, mas que sofre com o descaso de seus pais, que chegam ao ponto de esquecerem de matriculá-la na escola. Quando, enfim, começa a estudar, a menina se depara com uma diretora severa e punitiva, que a castiga por sua curiosidade. Os dias de Matilda não são tão ruins porque ela encontra uma simpática professora, que a incentiva a ler. Para Ana Flavia Alonço Castanho, formadora do Projeto Entorno, da Fundação Victor Civita (FVC), o filme é um ótimo recurso para discutir com a meninada o trabalho de adaptação de uma obra literária para o cinema. Objetivo Analisar a adaptação de um livro para um filme, verificando se os aspectos da história original se mantêm na obra cinematográfica. Conteúdo Adaptação de uma obra literária para o cinema. Trechos selecionados Exiba o filme todo. Destaque o trecho em que Matilda e a senhorita Honey entram na casa da diretora e são perseguidas por ela (59m37s a 1h09m54s), algo que não aparece no livro. Atividades Conte para a turma que todos vão assistir Matilda, adaptação de um livro do escritor britânico Roald Dahl (1916- 1990). Passe o filme e, na aula seguinte, inicie a leitura do livro Matilda (Road Dahl, 264 págs., Ed. Martins Fontes, 11/ 3241-3677, 39 reais) em capítulos. Organize uma conversa sobre as diferenças e as semelhanças entre as duas obras. Por exemplo, o maior protagonismo da diretora no filme que no livro e o comportamento do irmão de Matilda - que não é tão insuportável na obra escrita quanto no cinema. Explique ser comum a sensação de decepção de leitores que adoram uma obra ao verem sua versão no cinema. Discuta se os personagens ganharam mais destaque no filme ou se, na adaptação, a essência do livro foi mantida. Avaliação Peça que os alunos montem um esquema indicando algumas cenas e a forma como esses pontos do enredo são tratados no livro. Avalie se eles percebem as escolhas feitas pelo diretor e se consideram que a essência da narrativa foi mantida.
Fonte: Revista Nova Escola

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