Convite para o café da manhã, feito para o Dia dos pais 2014. Camisa confeccionada em papel color set e gravata em EVA.
terça-feira, 29 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
História na creche
Muitos educadores e especialistas em educação têm a grande preocupação em inserir a prática da leitura no cotidiano de seus alunos. No entanto, muitos não sabem lidar com a falta de interesse dos alunos mediante uma atividade fundamental para o desenvolvimento do conhecimento e das capacidades reflexiva e interpretativa dos alunos. No entanto, podemos tentar sanar essa dificuldade quebrando a barreira que vincula obrigatoriamente o processo da leitura ao processo de alfabetização.
Para tanto, seria interessante abrir espaço para que as creches se tornem um primeiro lugar onde as narrativas sejam apresentadas aos alunos. Esse tipo de atividade incentiva os propensos leitores a estimularem a sua imaginação e associarem o contato com o mundo letrado a uma situação prazerosa e edificante. Mais do que tratar de um simples condicionamento, a leitura e o contar histórias nessa fase do desenvolvimento infantil ativa setores primordiais ao desenvolvimento infantil.
Após realizar esse tipo de atividade com a criança em seus primeiros meses de vida a criança, por volta dos dois ou três anos de idade, acumula uma lembrança psicoafetiva em que reconhece e se projeta nas características de determinados personagens. Mediante a um ganho de tamanha significância, o agente educativo (ou os próprios pais) devem ter o cuidado de selecionar histórias onde exista uma diversidade narrativa condizente com o grau de desenvolvimento da criança e, ao mesmo tempo, não emita juízos de valor inapropriados ao mundo da criança.
Dessa maneira, ao escolher uma determinada obra, dê preferência àquelas onde se encontram elementos visivelmente atrelados ao universo infantil. Brinquedos, animais, objetos lúdicos tem grande eficácia nesse processo de identificação e interesse à narrativa contada. Outro fator de suma importância é a presença de ilustrações grandes e coloridas que excitem e ampliem o arsenal de figuras e objetos armazenados pelas crianças.
Além de tomar cuidado com essas características do livro, o “contador de histórias” também tem importante papel para que a concentração e a escuta atenta das crianças sejam privilegiadas. Um dos grandes frutos dessa nova experiência pode ser comprovado no momento em que as crianças começam a preferir que certas histórias sejam contadas mais de uma vez. Esse tipo de situação manifesta o elo do pequeno a uma situação internalizada e indica o desejo de reviver uma situação previsível e confortável.
Dessa maneira, podemos enxergar a importância da leitura na mais tenra idade. Não podemos garantir que, com isso, teremos uma safra fértil de futuros leitores. No entanto, podemos contribuir imensamente para que o desenvolvimento intelectual da criança estabeleça relações com gestos, emoções, imagens e tons de fala adquiridos nesse tipo de experiência.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://brasilesco.la/e528
sábado, 5 de julho de 2014
A Arte de Registrar idéias
Após o término da Segunda Guerra, as mulheres de Villa Cella, cidade no nordeste da Itália, próxima a Reggio Emilia, decidiram erguer e administrar uma escola para os filhos, pois todas as da região haviam sido devastadas. Essa escola ficou universalmente conhecida pela abordagem pedagógica para a educação infantil. O pedagogo e educador de Régio-Itália, Loris Malaguzzi , foi o criador da idéia de Reggio Emília, sendo até hoje seu incentivador primordial. Foi este educador quem constituiu um princípio de ensino em que não existem as disciplinas formais e que todas as atividades pedagógicas se desenvolvem por meio de projetos. Estes projetos, no entanto, não são antecipadamente planejados pelos professores, mas, surgem através das idéias dos próprios alunos, e são desenvolvidos por meio de diferentes linguagens. O ensinamento que sustenta todo esse princípio, é a Pedagogia da Escuta, que foi sistematizada pelo educador italiano. Esta abordagem de Reggio Emilia se vincula a tudo o que a linguagem visual pode apresentar.
A capacidade criadora e a característica dos trabalhos desenvolvidos fizeram com que esta atitude típica de educar fosse avaliada, há dez anos, como a melhor do mundo pela revista norte-americana Newsweek. Este exemplo, serviu de fonte de apoio e inspiração para a Educação Infantil de países de contextos bem diferentes como Suécia e Senegal, Dinamarca e Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos,etc
As lições de Loris Malaguzzi têm três grandes princípios:
A- as crianças podem compartilhar seus conhecimentos e saberes, sua criatividade e imaginação por meio de múltiplas linguagens, sem enfatizar nenhuma. As múltiplas linguagens se evidenciam através do desenho, do canto, da dança , da pintura, da interpretação, enfim, divulgadas por distintas passagens que se somam na execução do projeto e nos saberes que são construídos. Anotar, fotografar, gravar e filmar são partes principais da rotina.
B- O mundo de conhecimentos não está dividido em assuntos escolares, mas é um grupo único, onde certas áreas são sugeridas por meio de projetos com uma matéria de trabalho.
C- A interação entre o adulto e a criança deve ser uma parceria, na qual interesses e envolvimentos recíprocos devem permanecer e interagir para que um objetivo comum seja alcançado: o saber.
As escolas em Reggio Emilia têm na arte a ferramenta para o pensamento. São escolas feitas de espaços, onde as mãos e mentes das crianças se entrelaçam em uma alegria criativa e libertadora, através de uma aprendizagem real. Assim é possível constatar como a criança argumenta e se expressa, o que produz com suas mãos , como brinca, como debate idéias, como sua investigação funciona. O plano é inserido como um desafio e envolve conhecimento de exploração e discussão em grupo. Após esta primeira fase, há representação e expressão, através do uso de meios peculiares: desenho, movimento, jogos, construção com materiais que abrangem a Arte e a estética , que são partes essenciais da maneira como a criança compreende e concebe o mundo. Há um respeito muito grande pelas idéias das crianças nas suas variadas demonstrações, identificando esse trabalho na perspectiva de um pesquisador.
As palavras comuns entre os professores de Reggio Emilia, são “cívico” e “civil”. Dizem e acreditam que a criança tem direito à civilidade, à civilização e à vida cívica. Afirmam que uma criança habilidosa produz transformação nos sistemas em que está vinculada e torna-se uma elaboradora de cultura, valores e direitos. Os educadores promovem os processos de aprendizagem cooperativos e o trabalho em conjunto. Na comunidade de aprendizes, todos os partícipes são ativos: ninguém possui responsabilidade total. A finalidade é interdependência em lugar de independência, e o pensar “com os outros” em lugar de “por si mesmo”, isso envolve cidadania e significa basicamente compartilhar e tornar-se protagonista na sociedade. A sociedade cívica abrange o significado de identidade das pessoas, ampliando o conceito do “eu” em “nós”.
Referências:Carolyn Edwards, professora Universitária
Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Fonte: http://brasilesco.la/e199
quinta-feira, 3 de julho de 2014
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